FGV: IPC-M arrefece a 0,14% na 2ª prévia de outubro, após 0,23% em igual leitura de setembro
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) arrefeceu a 0,14% na segunda prévia de outubro dentro do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), após ter subido 0,23% na mesma leitura de setembro, informou nesta quinta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV).
Três das oito classes de despesas que compõem o indicador registraram decréscimo nesta medição, com destaque para Transportes (1,79% para -0,15%), puxado por gasolina (5,29% para -0,77%).
Também desaceleraram os grupos Habitação (0,29% para 0,26%) e Alimentação (-0,58% para -0,60%) influenciados, respectivamente, por tarifa de eletricidade residencial (1,20% para 0,03%) e carnes e peixes industrializados (0,15% para -1,49%).
Houve, por outro lado, aceleração em Educação, leitura e recreação (-0,27% para 2,37%); Saúde e Cuidados Pessoais (-0,14% para 0,05%), Vestuário (-0,28% para -0,05%), Despesas Diversas (0,00% para 0,09%) e Comunicação (0,04% para 0,06%). Esses grupos sofreram influência de passagem aérea (-2,64% para 15,49%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-1,36% para -0,57%), roupas (-0,24% para -0,09%), serviços bancários (0,00% para 0,19%) e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (0,04% para 0,18%), respectivamente.
Influências
As maiores pressões para baixo no IPC-M da segunda prévia de outubro partiram de gasolina (5,29% para -0,77%); leite tipo longa vida (-2,81% para -3,90%); batata inglesa (-10,15% para -12,11%); xampu, condicionador e creme (-2,58% para -3,46%) e ovos (-2,45% para -4,41%).
Em contrapartida, puxaram o índice para cima passagem aérea (-2,64% para 15,49%); plano e seguro de saúde (0,61% para 0,62%); aluguel residencial (0,63% para 0,52%); automóvel novo (0,97% para 0,65%) e condomínio residencial (0,29% para 0,67%).
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