Exceções da reforma aumentarão custo da indústria, que será repassado a consumidor, diz Fiemg
Flávio Roscoe, presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), afirma que a inclusão na reforma tributária de novos setores beneficiados com alíquotas reduzidas e da "extração mineral no imposto seletivo, por aumentarem os custos da indústria, serão repassados para o consumidor".
Apesar dessa perspectiva, ele diz ter visto avanços na agenda, como a trava para manter as alíquotas de referência dos novos tributos em patamar equivalente à receita dos tributos extintos, em proporção ao PIB, por exemplo.
Além disso, a previsão de que o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) sejam regulamentados pela mesma lei complementar, minimizaria eventuais desvios na estrutura da CBS.
Para ele, será necessário que o governo trate na segunda etapa da reforma tributária o custo de contratação de mão de obra "que é um dos mais elevados do mundo, o que torna a indústria brasileira pouco competitiva no cenário internacional".
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