Banco do Brasil cria hub Financeiro em Belém para acelerar crédito à bioeconomia na Amazônia
O Banco do Brasil vai lançar uma estrutura para injetar crédito na sociobioeconomia da Amazônia. O chamado Hub Financeiro terá um espaço físico em Belém, e será implementado ainda no primeiro semestre deste ano. O objetivo é centralizar ações e iniciativas relacionadas à bioeconomia, e o banco acredita que os impactos podem chegar a mais de 2 milhões de pessoas.
"O Hub Financeiro vai injetar novos recursos para a região, contribuindo para geração de 11 mil empregos e preservando mais de 1 milhão de toneladas de CO2, contribuindo para a manutenção da floresta em pé", diz em nota a presidente do banco, Tarciana Medeiros.
Ainda de acordo com ela, o banco poderá reforçar a atuação em linhas de crédito destinadas à agricultura familiar, como as do Pronaf, dar mais ênfase a negócios ligados à energia renovável e também no financiamento à exportação. Avançar nestes negócios está entre os focos estratégicos da gestão da executiva à frente do BB.
Inicialmente, o Hub utilizará a estrutura do banco e, à frente, deve ser a base para que agentes de crédito e correspondentes bancários especializados levem os produtos e serviços a mais regiões. Além dos produtos financeiros, a iniciativa deve ainda fornecer assistência técnica, quando necessário.
Os atendimentos serão prestados por funcionários do BB, com o auxílio de correspondentes e agentes de crédito rural. As assistências serão prestadas por empresas cadastradas nos sistemas do banco, o que inclui nomes como a Conexus, que atua em agro.
"A iniciativa visa solucionar as dificuldades reportadas pelos clientes em adequar seus cadastros no sistema do BB. Além de auxiliar na obtenção de documentos diversos como: comprovantes de renda, títulos de propriedade da terra, declaração de aptidão do Pronaf, dentre outros", afirma o vice-presidente de Negócios de Governo e Sustentabilidade Empresarial do banco, José Ricardo Sasseron.
Além de lançar o Hub, o BB formalizou, em evento realizado na capital do Pará, acordos com o Ministério do Meio Ambiente e o Instituto Clima e Sociedade (ICS), além de uma operação de US$ 250 milhões (R$ 1,3 bilhão) junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para aplicação em financiamentos sustentáveis na Amazônia.
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