Com Bovespa longe de estar "barata", BTG diz como investir no Brasil em crise
SÃO PAULO - Mais uma vez o BTG Pactual reforça sua tese de que o Brasil não está "suficientemente" barato, mesmo após uma queda de 42% do índice dolarizado em 2015. Se o patamar próximo mais baixo desde 2008 faz saltar os olhos, quando ajustado ao custo de capital, o Brasil ainda parece cara quando comparado a seus pares na América Latina, ressalta o banco, em relatório divulgado nesta terça-feira (12) sobre estratégias de investimentos para o País em 2016.
Os analistas Carlos Sequeira, Fabio Levy e Bernardo Teixeira, que assinam o relatório, usam como premissa projeção de queda do PIB (Produto Interno Bruto) de cerca de 3%, inflação pressionada (6,5%), Selic subindo 1 ponto percentual e câmbio a R$ 4,20 ao final de 2016.
Como "jogar" no Brasil nesse cenário? Defensivamente, via exposição em papéis de exportadoras e companhias de serviços financeiros, disseram. Para ganhar com a valorização do dólar, eles listam 3 setores: açúcar e álcool (via São Martinho); papel e celulose (via Fibria e Suzano); e proteína (via Minerva). Embraer e Tupy estão fora dessa rodada para ganhar com o dólar mais forte, comentam.
Já entre as empresas do setor financeiro, que eles acreditam que têm maior visibilidade de lucros, o BTG cita que Cielo, BB Seguridade e Par Corretora são suas top picks. Eles também gostam de alguns cases específicos, como Telefônica Brasil e Valid.
Mas e se o cenário melhorar?
Nesse caso, eles falam que o portfólio mudaria completamente e, por isso, fizeram também uma carteira pensando em um cenário de "bull market" (otimista).
Nesse ambiente, entrariam ações de shoppings, concessões rodoviárias e imobiliárias, que tendem a ganhar com redução da Selic no longo prazo, além dos bancos e varejistas, que se beneficiam da melhora na atividade econômica.
Na lista, estão os papéis da CCR, BR Malls, BM&FBovespa, Itaú Unibanco, Duratex, Localiza, Lojas Renner, Via Varejo, Cyrela e Gerdau.
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