Títulos de inflação são os mais procurados do Tesouro Direto
SÃO PAULO – As vendas do Tesouro Direto, programa de compra e venda de títulos públicos do governo federal, atingiram R$ 1.377,8 milhões em fevereiro. Os resgates totalizaram R$ 446,7 milhões, sendo R$ 88,8 milhões relativos aos vencimentos do mês e R$ 357,8 milhões relativos às recompras ocorridas no mesmo período.
Os títulos mais procurados pelos investidores foram os indexados ao IPCA (Tesouro IPCA+ e Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais), cuja participação nas vendas atingiu 57,1%. Os títulos prefixados (Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais) corresponderam a 16,2% do total e os indexados à taxa Selic (Tesouro Selic), 26,7%.
Em relação ao prazo de emissão, os títulos com vencimentos entre 5 e 10 anos ocupam o primeiro lugar na preferência dos investidores, representando 44,5% do total. Em seguida temos os títulos com prazo entre 1 e 5 anos (37,1%), e por último, os títulos com vencimentos acima de 10 anos, representando 18,4% das vendas.
Assim como em janeiro, a utilização do programa por pequenos investidores (vendas até R$ 5 mil) ficou evidente e correspondeu a 69% das transações.
No mês foram realizadas 121.487 operações de venda de títulos a investidores, com valor médio de R$ 11.341,41.
No que diz respeito ao estoque do Tesouro Direto, este registrou um montante de R$ 28 bilhões, gerando um aumento de 4,8% em relação ao mês anterior e de 75,8% quando comparado com fevereiro de 2015. Os títulos remunerados por índices de preços respondem pelo maior volume no estoque (60,9%). Logo depois, aparecem os títulos indexados à taxa Selic (20,4%) e por fim, os títulos prefixados, com 18,7%.
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