B3 anuncia projeções para 2020 prevendo investimentos de até R$ 330 milhões
A B3 (SA:B3SA3) anunciou na madrugada desta sexta-feira a revisão de suas projeções para 2019 e 2020, mudando a expectativa quando à alavancagem e captura de sinergias. Para o próximo ano, a expectativa é de investimento de R$ 300 milhões a R$ 330 milhões, com as despesas ajustadas entre R$ 1,125 bilhão e R$ 1,175 bilhão. Já a depreciação e amortização devem ficar de R$ 1,030 bilhão a R$ 1,080 bilhão, enquanto as despesas atreladas ao faturamento entre R$ 105 milhões e R$ 125 milhões.
A companhia reafirmou as projeções de 2019, com investimentos de R$ 250 milhões a R$ 280 milhões, despesas ajustadas de R$ 1,06 bilhão a R$ 1,110 bilhão, depreciação e amortização de R$ 1 bilhão a R$ 1,05 bilhão e as despesas atreladas ao faturamento de R$ 245 milhões a R$ 265 milhões.
A B3 espera, a partir do ano 2020, capturar R$110 milhões por ano em sinergias de despesas resultantes diretamente da combinação de negócios entre BM&FBOVESPA e CETIP (anteriormente esperava alcançar R$110 milhões em 2021). Entre 2018 a 2019, a B3 capturou R$100 milhões por ano em sinergias. A B3 espera repassar parte das sinergias capturadas aos clientes.
Devido à decisão recente de adiar temporariamente o refinanciamento das debêntures de R$ 1,5 bilhão emitidas em 2016 com vencimento em dezembro de 2019, a companhia está revisando o alvo de nível de endividamento ao final de 2019 para 1,0x Dívida Total / EBITDA recorrente dos últimos 12 meses (anteriormente, até 1,5x Dívida Total / EBITDA recorrente). Para o final de 2020, o alvo de nível de endividamento é de 1,5x Dívida Total / EBITDA recorrente dos últimos 12 meses.
A B3 tem como alvo para 2019 e 2020 distribuir de 120% a 150% do seu lucro líquido societário aos seus acionistas, na forma de juros sobre capital próprio, dividendos, recompra de ações ou outros instrumentos. Essa projeção está sujeita ao desempenho dos negócios, atingimento dos objetivos de alavancagem financeira, e deliberação do Conselho de Administração.
Contratação de derivativos
Além disso, o conselho de administração autorizou a companhia a celebrar, nos próximos meses, novos contratos de derivativos relacionados a ações de sua própria emissão (equity swap). A B3 esclarece que, não obstante a liquidação das operações envolvendo tais derivativos ser exclusivamente financeira, uma ou mais contrapartes envolvidas podem negociar ações no âmbito da operação e, eventualmente, influenciar na cotação de mercado dessas.
A finalidade da operação é neutralizar os eventuais efeitos para B3 de oscilações das cotações das ações que podem resultar de seus planos de remuneração baseada em ações.
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