Protestos podem dificultar socorro a Eike Batista, diz jornal britânico
O jornal britânico Financial Times publicou nesta sexta-feira (21), em seu site, um artigo traçando um paralelo entre a recente onda de protestos que tomou o país e as dificuldades financeiras de Eike Batista.
A tese do jornal é de que, com o povo nas ruas clamando por ética na política, vai ser mais difícil o BNDES usar o dinheiro dos impostos para socorrer Eike Batista, se suas perdas persistirem.
Se não é de hoje que os investidores estão preocupados com os mercados emergentes e de commodities, o fato de Eike ter desistido de tirar sua empresa de carvão da Bolsa, a CCX, causou comoção e fez os investidores venderem suas ações em massa.
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A CCX tombou 37% na véspera, após o anúncio. Em janeiro, Eike tinha oferecido R$ 4,31 por ação, para comprar todas as ações da Bolsa e fechar o capital da empresa.
Na quarta à noite, no entanto, ele voltou atrás nos planos, afirmando que as condições do mercado brasileiro não eram ideais para que os termos fossem mantidos.
Samantha Pearson, autora do texto, ainda relaciona o forte crescimento econômico do Brasil ao avanço da fortuna de Eike nos últimos anos.
Ela afirma que, enquanto a população nas ruas sente que o Brasil vendeu uma imagem de prosperidade que não corresponde à realidade, os investidores de Eike estão furiosos por terem apostado em projetos que ainda não se materializaram.
O texto foi publicado no blog "Beyond Brics", que analisa a economia dos países que compõem o bloco - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
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