BC dos EUA corta estímulo para US$ 15 bi e mantém avaliação sobre juros
O Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) anunciou nesta quarta-feira (17) mais um corte de US$ 10 bilhões em seu programa de estímulos mensais à economia. Também afirmou que deve manter a política de juros atuais, entre 0 e 0,25%, por um "período considerável".
A redução dos incentivos é a sétima feita na mesma proporção, e já era esperada pelos investidores. O Fed vem reduzindo a compra de títulos progressivamente desde dezembro do ano passado. O pacote de ajuda diminuiu, desde então, dos US$ 85 bilhões mensais iniciais, para US$ 15 bilhões após esta reunião.
A preocupação maior do mercado, no entanto, era quanto à sinalização do banco sobre as taxas de juros no país, que estão atualmente próximas de zero.
Com a alta dos juros, os investidores podem começar a achar vantajoso aplicar seu dinheiro nos Estados Unidos, que são considerados uma economia forte e estável. Isso causaria a migração de recursos que atualmente estão aplicados nos mercados emergentes.
Dos 16 membros do Fed que votaram nesta reunião, 14 deles preferem que a primeira alta dos juros ocorra em 2015 (na reunião passada, foram 12). Outros dois preferem só começar a subir os juros em 2016 (contra três na última reunião).
Projeções para a economia
A previsão do Fed para a alta do PIB (Produto Interno Bruto) do país caiu de uma faixa de 2,1%-2,3% para o intervalo entre 2%-2,2%.
A previsão para a taxa de desemprego também teve leve redução, de 6%-6,1% para 5,9%-6%. A inflação deve terminar o ano em 1,5%-1,6%, mesma projeção da reunião anterior.
Desemprego e inflação
O BC dos EUA afirmou que a taxa de desemprego está pouco alterada em relação à última reunião, e que a série de indicadores do mercado de trabalho mostra que a mão de obra não está sendo utilizada de acordo com seu potencial.
Além disso, o BC repetiu a avaliação de que a inflação ainda está abaixo do objetivo do governo, mas que as expectativas estão estáveis. O indicador está sendo monitorado cuidadosamente, afirma o Fed.
(Com Reuters e Valor)
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