Ouça o Giro UOL Economia com os destaques desta sexta, 22 de janeiro
Mercado financeiro
Depois de ter atingido ontem o maior valor desde a criação do Plano Real, em 1994, o dólar voltou a cair. A moeda norte-americana teve queda de 1,32%, cotada a R$ 4,111.
A Bolsa teve o segundo dia seguido de alta, e fechou com valorização de 0,83%, com 38.031,22 pontos. Apesar da alta no dia, a Bovespa encerra a semana com desvalorização de 1,39%. É a quarta semana seguida de baixa. No mês, a perda é de 12,27%.
A alta desta sessão foi puxada pelos bancos. As ações do Banco do Brasil (BBAS3) foram as que mais subiram, com alta de 2,28%, vendidas a R$ 13.
Já os papéis da Petrobras (PETR4) tiveram baixa de 2%, valendo R$ 4,41. As ações da Vale (VALE5) também caíram. O recuo foi de 1,9%, para R$ 6,73.
Dilma fala
A presidente Dilma Rousseff admitiu que conversou com o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, antes da reunião do Copom. Mas ela negou interferência do governo na definição da taxa básica de juros. Na última quarta-feira, a Selic foi mantida em 14,25% ao ano.
Dilma também prometeu que o Brasil vai fechar 2016 com superavit primário. Ela ainda disse que ficou "estarrecida" com o último relatório do FMI. O fundo piorou a previsão de queda da economia brasileira em 2016 e apontou, entre outros motivos, a instabilidade política e as investigações da Operação Lava Jato.
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Prévia da inflação em alta
O IPCA-15, considerado uma prévia da inflação oficial, ficou em 0,92% entre o final de dezembro e o começo de janeiro. É a maior alta de preços medida pelo índice para o período desde 2003.
O valor representa uma desaceleração em relação ao mês anterior, quando o indicador havia subido 1,18%. Em 12 meses, o IPCA-15 acumula alta de 10,74%.
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Em busca do crescimento econômico
O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, afirmou que o Brasil deve estabilizar o nível de atividade econômica no terceiro trimestre e voltar a crescer nos últimos três meses do ano.
Barbosa disse também que o governo trabalha para que a inflação seja de 6,5% neste ano. Já o mercado projeta o IPCA em 7%.
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Vale na mira da Moody’s
A agência de classificação de risco Moody's colocou a nota de crédito da mineradora Vale em revisão para rebaixamento.
A nota de longo prazo da mineradora é de Baa3, o que significa que ela ainda é considerada uma boa pagadora.
A Moody's citou que a culpada para essa revisão é a crise na China, que afeta os preços do minério de ferro no mundo.
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Indústria perde empregos
O número de trabalhadores na indústria brasileira caiu 0,4% em novembro do ano passado na comparação com outubro. Foi o 11º mês seguido de queda. Os dados são do IBGE.
No acumulado de janeiro a novembro de 2015, o total de trabalhadores na indústria caiu 6% em relação ao mesmo período de 2014.
Na comparação entre novembro de 2015 e o mesmo mês de 2014, o setor que mais sofreu baixas foi o de meios de transporte, com corte de 14,1% dos empregos.
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Royalties do petróleo
O governo proibiu a ANP de rever o cálculo dos royalties do petróleo, pelo menos até que o preço do barril volte aos US$ 50 por unidade. A medida tem como objetivo reverter proposta que aumentaria os custos das petroleiras em meio à crise do setor.
Os royalties são compensações financeiras pagas pelas petroleiras, que variam de acordo com o volume da produção e o preço do petróleo de cada campo. No ano passado, renderam R$ 13,8 bilhões aos cofres da União, dos Estados e dos municípios.
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Agenda
Segunda-feira é dia 25, aniversário de São Paulo, e por isso a Bovespa não vai ter operações.
Já Banco Central vai divulgar o relatório Focus, que ajuda o mercado a traçar projeções para a economia brasileira.
A FGV vai divulgar o Índice de Preços ao Consumidor Semanal.
E fechando a agenda econômica da segunda, o governo vai apresentar os dados da balança comercial do país.
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