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Pão de Açúcar propõe parceria com lojas de bairro e retoma marca CompreBem

Imagem mostra como deve ficar a fachada das lojas parcerias - Divulgação
Imagem mostra como deve ficar a fachada das lojas parcerias Imagem: Divulgação

Do UOL, em São Paulo

28/07/2016 17h26

O Grupo Pão de Açúcar (GPA) anunciou nesta quinta-feira (28) que está investindo em um novo modelo de negócios: parcerias com lojas e mercados de bairro.

Comércios de pequeno e médio porte poderão comprar produtos dos centros de distribuição do GPA, incluindo os de marcas próprias (Pra Valer e Qualitá). A vantagem, segundo a rede, é ter acesso aos preços e promoções que o GPA consegue junto a seus fornecedores por causa de seu tamanho. 

A parceria não tem custo para o pequeno comerciante, mas ele precisa manter uma frequência e volume mínimos de compras, segundo o GPA. 

Em troca, a rede colocará a marca Aliados CompreBem na fachada do pequeno comércio, ao lado do atual nome do estabelecimento. 

Volta do CompreBem

A iniciativa retoma a bandeira CompreBem, antigo Barateiro, que havia sido extinta em 2011. 

"Acreditamos que podíamos resgatar a memória afetiva da marca CompreBem, conquistada no passado. Realizamos uma pesquisa e mensuramos que as pessoas ainda se identificam com a marca e a admiram, principalmente quando se fala em preços e competitividade", disse o diretor executivo do GPA, Marcelo Bazzali.

Projeto está em 46 lojas

O modelo de parceria começou a ser testado, como projeto piloto, no ano passado em cinco lojas e terminou 2015 em 15 pontos. Atualmente, 46 lojas de bairro já participam do projeto --a marca Aliados CompreBem deve ser colocada na fachada em breve, segundo a rede.

O objetivo é ter 100 parceiros até o fim deste ano, de acordo com Luis Moreno, presidente do Multivarejo, divisão alimentar do GPA.

Os comércios interessados podem entrar em contato pelo e-mail projetoaliados@multivarejogpa.com.br.

Prejuízo no trimestre

Mais cedo, a maior rede de varejo do país anunciou um prejuízo de R$ 583 milhões no segundo trimestre, bem acima do prejuízo de R$ 13 milhões registrado no mesmo período do ano passado.

As operações de varejo alimentar registraram prejuízo de R$ 107 milhões no segundo trimestre, comparado a um lucro de R$ 105 milhões no mesmo intervalo de 2015. A receita do varejo alimentar subiu 8,9%, para R$ 10,56 bilhões.

(Com Valor)

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