Pão de Açúcar propõe parceria com lojas de bairro e retoma marca CompreBem
O Grupo Pão de Açúcar (GPA) anunciou nesta quinta-feira (28) que está investindo em um novo modelo de negócios: parcerias com lojas e mercados de bairro.
Comércios de pequeno e médio porte poderão comprar produtos dos centros de distribuição do GPA, incluindo os de marcas próprias (Pra Valer e Qualitá). A vantagem, segundo a rede, é ter acesso aos preços e promoções que o GPA consegue junto a seus fornecedores por causa de seu tamanho.
A parceria não tem custo para o pequeno comerciante, mas ele precisa manter uma frequência e volume mínimos de compras, segundo o GPA.
Em troca, a rede colocará a marca Aliados CompreBem na fachada do pequeno comércio, ao lado do atual nome do estabelecimento.
Volta do CompreBem
A iniciativa retoma a bandeira CompreBem, antigo Barateiro, que havia sido extinta em 2011.
"Acreditamos que podíamos resgatar a memória afetiva da marca CompreBem, conquistada no passado. Realizamos uma pesquisa e mensuramos que as pessoas ainda se identificam com a marca e a admiram, principalmente quando se fala em preços e competitividade", disse o diretor executivo do GPA, Marcelo Bazzali.
Projeto está em 46 lojas
O modelo de parceria começou a ser testado, como projeto piloto, no ano passado em cinco lojas e terminou 2015 em 15 pontos. Atualmente, 46 lojas de bairro já participam do projeto --a marca Aliados CompreBem deve ser colocada na fachada em breve, segundo a rede.
O objetivo é ter 100 parceiros até o fim deste ano, de acordo com Luis Moreno, presidente do Multivarejo, divisão alimentar do GPA.
Os comércios interessados podem entrar em contato pelo e-mail projetoaliados@multivarejogpa.com.br.
Prejuízo no trimestre
Mais cedo, a maior rede de varejo do país anunciou um prejuízo de R$ 583 milhões no segundo trimestre, bem acima do prejuízo de R$ 13 milhões registrado no mesmo período do ano passado.
As operações de varejo alimentar registraram prejuízo de R$ 107 milhões no segundo trimestre, comparado a um lucro de R$ 105 milhões no mesmo intervalo de 2015. A receita do varejo alimentar subiu 8,9%, para R$ 10,56 bilhões.
(Com Valor)
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