PF vai investigar mensagem falsa sobre greve de caminhoneiros, diz governo
A Polícia Federal vai investigar mensagens que circularam no WhatsApp nos últimos dias sobre uma suposta nova paralisação de caminhoneiros, informou o Ministério da Segurança Pública nesta segunda-feira (3).
"Desmentida pela Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), entre outras representantes da categoria, as mensagens se enquadram na categoria de fake news e seus autores e veiculadores podem responder por crime contra a economia popular e por publicidade enganosa", disse o ministério, em nota.L
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O ministério afirmou ainda que, segundo a Abcam, os áudios e imagens veiculados nas redes são antigos, referentes à greve de maio, e voltaram a circular nesse fim de semana como se fossem atuais.
"Seus autores e veiculadores, portanto, estão sujeitos às consequências das legislações que classificam os crimes contra a economia popular e contra o consumidor", afirmou a pasta.
Filas em postos de gasolina
No fim de semana, o temor de uma nova greve e de desabastecimento provocou corrida a postos de gasolina em algumas regiões.
Foram registradas longas filas de carros em Belo Horizonte (MG) e Recife (PE) neste domingo (2).
Líderes descartam nova paralisação
Um dos principais líderes da greve de maio, Wallace Landim, conhecido como Chorão, descartou a possibilidade de nova paralisação da categoria, rebatendo rumores que circularam no fim de semana. Chorão disse que a próxima manifestação da categoria está convocada para o dia 12 de setembro, mas que os caminhoneiros devem fazer apenas um protesto em frente à ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) em Brasília.
Já o presidente do Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens no Estado do Pará (Sindicam-PA), Eurico Tadeu Ribeiro dos Santos, afirmou que "oportunistas" estão usando o nome da categoria. Segundo ele, não há neste momento perspectiva de greve semelhante à ocorrida em maio. "O governo fez a parte dele, criou todas as condições, criou a tabela do frete", afirmou. "Tem gente usando a categoria para se promover."
(Com Estadão Conteúdo)
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