Modelo atual do BPC é insustentável e precisa mudar, diz Mourão
O vice-presidente Hamilton Mourão disse hoje que o modelo atual do Benefício de Prestação Continuada (BPC) é insustentável e precisa ser enfrentado na proposta de reforma da Previdência.
Em evento na Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Mourão disse que, pelo modelo atual, o idoso pode se aposentar recebendo um salário mínimo aos 65 anos, independente de ter contribuído com a Previdência, o que, para ele, inibiria a contribuição. "Por que ele vai receber a mesma coisa sem contribuir? Temos que rever isso aí", disse.
O BPC consiste em um salário mínimo pago a idosos e pessoas com deficiência que comprovem não ter como se sustentar. Para ter direito, a renda por pessoa da família beneficiada deve ser de até 1/4 do salário mínimo.
A proposta de reforma da Previdência do governo de Jair Bolsonaro (PSL) prevê uma redução no BPC, com pagamento de R$ 400 a partir dos 60 anos --menos da metade do salário mínimo (R$ 998), que seria pago integralmente só a partir dos 70 anos.
Maia diz que Câmara deve retirar BPC da reforma
Quase ao mesmo tempo em que Mourão falava sobre o assunto, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), foi ao Facebook para afirmar que a Câmara deve retirar a mudança do BPC do texto da reforma da Previdência.
"Vamos focar naqueles que podem, de fato, contribuir com a reorganização do sistema previdenciário", disse.
Um documento assinado por líderes de 13 partidos que compõem a maioria da Câmara pede a retirada das mudanças no BPC e parte das alterações para a aposentadoria rural da proposta de reforma da Previdência.
(Com Reuters)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.