Facebook lança projeto de aceleração de comunidades

O Facebook lança hoje (10) um programa de "aceleração de comunidades". O projeto vai oferecer a líderes de grupos e comunidades um programa de seis meses com treinamento, mentoria e possibilidades de financiamento. As inscrições para o programa poderão ser feitas no site especial do projeto.

Poderão participar pessoas que "administram uma comunidade estabelecida, online ou offline, e que estejam prontas para crescer usando os aplicativos do Facebook". Serão escolhidos 80 participantes, de 13 países diferentes —entre eles, o Brasil. A expectativa é contar com 10 líderes brasileiros. No total, serão investidos cerca de US$ 3 milhões nas comunidades dos selecionados.

É a primeira vez que o Facebook realiza um projeto deste tamanho voltado às suas comunidades. Quem comanda grupos no WhatsApp, por exemplo, também poderá participar.

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O projeto é uma evolução do programa de líderes do Facebook, lançado em 2018. Na época, o programa apoiou 115 projetos ao redor do mundo. Segundo a companhia, tais comunidades impactaram mais de 1,9 milhão de pessoas.

Segundo Flávia Goulart, líder de parcerias para Comunidades do Facebook para América Latina, o objetivo é "dar visibilidade e melhorar a vida das pessoas". "Uma das grandes necessidades é ampliar o alcance e formas de sustentabilidade das comunidades. O programa, agora, é focado em um público específico", declara a executiva.

O Facebook conta, hoje, com 2,45 bilhões de usuários no mundo todo, sendo 136 milhões deles no Brasil. Segundo Flávia, mais de 400 milhões de pessoas, globalmente, fazem parte de algum grupo que elas consideram importante.

Critérios de seleção

A seleção dos escolhidos será feita por um comitê de funcionários do Facebook, com a participação de "especialistas". O processo contará com três etapas: inscrição por escrito, envio de um vídeo e entrevistas.

Segundo a empresa, o comitê de seleção "buscará as comunidades que mais se beneficiariam do currículo oferecido e que têm a capacidade de se dedicar inteiramente ao programa", além de analisar "o impacto e a trajetória da comunidade, a equipe de liderança e as necessidades e os objetivos da comunidade".

São alguns dos critérios: ter uma comunidade estabelecida, online ou offline, com mais de um ano; ter o desejo de criar impacto social que melhore a vida das pessoas; vontade de expandir o alcance da comunidade e que a comunidade tenha um modelo de negócios ou uma estratégia de renda.

Além do Brasil, participarão comunidades da África do Sul, Alemanha, Austrália, Egito, Estados Unidos, Filipinas, França, Indonésia, Nigéria, Quênia, Reino Unido e Tailândia.

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