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Presidente da Caixa diz que 12 mi receberam auxílio e exalta filas menores

20.fev.2020 - Presidente da Caixa, Pedro Guimarães - Marcos Corrêa/PR
20.fev.2020 - Presidente da Caixa, Pedro Guimarães Imagem: Marcos Corrêa/PR

Do UOL, em São Paulo

20/05/2020 16h49Atualizada em 20/05/2020 18h54

O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, afirmou hoje que 12 milhões de brasileiros receberam o auxílio emergencial de R$ 600 entre a última segunda-feira e esta quarta.

Hoje, 5 milhões de pessoas que receberam a primeira parcela até 30 de abril receberam o crédito da segunda parcela na poupança social para uso digital. Ainda hoje, 2,5 milhões de brasileiros puderam fazer o saque em espécie: 1,9 milhão de beneficiários do Bolsa Família referentes à segunda parcela, e 600 mil brasileiros que foram aprovados em maio para receber a primeira parcela. No total, foram 7,5 milhões de pessoas nesta quarta-feira.

Já ontem, foram 2,6 milhões de pessoas na soma entre nova leva de aprovados para o auxílio (700 mil brasileiros) e os beneficiários do Bolsa Família (1,9 milhão brasileiros). Na segunda-feira, outro 1,9 milhão de pessoas foram autorizadas a sacar a segunda parcela do auxílio, também referente aos beneficiários do Bolsa Família.

Em live realizada pela Caixa, Guimarães ainda comemorou a diminuição das filas nas agências. "O calendário está se mostrando um sucesso. Em dinheiro vivo, já receberam 7 milhões de brasileiros e não tem fila. Pagamos aproximadamente 12 milhões de pessoas. Só hoje, pagamos 7,5 milhões de pessoas. Há 3 semanas, havia demanda muito grande da sociedade, corretamente, pela redução das filas. Lembrando que 52 bancos, além da Caixa, realizam o pagamento", disse.

"É um orgulho para a Caixa poder ajudar a população brasileira. A discussão do calendário veio de uma crítica construtiva, quase unânime, de que as filas estavam grandes. Espaçamos mais o pagamento para que acontecesse o que está acontecendo, filas ou inexistentes ou muito pequenas. O calendário tem um equilíbrio cujo objetivo é minimizar fila e acelerar o pagamento para a população brasileira. Estaremos pagando mais de um terço dos adultos do Brasil, aquele terço mais carente."

Mais tarde, Guimarães falou sobre a possibilidade do auxílio emergencial ser prorrogado para além dos três meses já previstos. De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, o ministro da Economia, Paulo Guedes, admitiu a possibilidade de estender o recurso. O valor, no entanto, mudaria de R$ 600 para R$ 200.

"A Caixa tem a capacidade de operacionalizar o pagamento. A decisão cabe ao presidente [Jair Bolsonaro], ao ministro Guedes, ao ministro [da Cidadania] Onyx [Lorenzoni]. O ministro Onyx é o gestor da operação, e o ministro Guedes determina o financiamento. Eles vão discutir. Presidente Bolsonaro tem como Norte claro a ajuda à população mais carente. O que eles decidirem a Caixa vai fazer", declarou em entrevista à TV Bandeirantes.