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Se for aceito, Weintraub ocupará cargo no Banco Mundial apenas até outubro

Ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub foi indicado pelo Brasil para cargo no Banco Mundial - Marcelo Camargo/Agência Brasil
Ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub foi indicado pelo Brasil para cargo no Banco Mundial Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Do UOL, em São Paulo

19/06/2020 09h31Atualizada em 20/06/2020 10h09

O ex-ministro Abraham Weintraub foi indicado ao cargo de diretor executivo para o Banco Mundial, mas de acordo com o órgão, se for aceito, ficará no cargo apenas até outubro.

Em nota divulgada ontem, o Banco Mundial confirmou a indicação do governo brasileiro. Agora, a nomeação precisa ser aceita pelos outros países que compõem o bloco com o Brasil. Se eleito, Weintraub assumiria o posto em Washington (EUA).

"O Banco Mundial recebeu uma comunicação oficial das autoridades brasileiras que indica o Sr. Abraham Weintraub para Diretor Executivo representando o Brasil e demais países do seu grupo (constituency) no Conselho de Diretores Executivos do Grupo Banco Mundial. Se eleito pelo seu constituency, ele cumprirá o restante do atual mandato que termina em 31 de outubro de 2020, quando será necessária uma nova nomeação e nova eleição", explicou o órgão.

Como o Brasil nunca teve uma indicação vetada, a expectativa é de que a nomeação seja aceita. A cadeira representada pelo país na Diretoria Executiva do Banco Mundial é integrada por Colômbia, Equador, Trinidad e Tobago, Filipinas, Suriname, Haiti, República Dominicana e Panamá. São esses países que precisam validar a indicação de Weintraub.

O ex-ministro foi indicado ao cargo para substituir Fábio Kanczuk, que deixou a posição para ser diretor de política econômica do Banco Central. A economista Elsa Augustin assumiu como interina.