Taxa de desemprego ainda deve piorar no Brasil, diz presidente do BC
O presidente do BC (Banco Central), Roberto Campos Neto, afirmou que o desemprego no Brasil ainda deve aumentar nos próximos meses. Segundo ele, as estimativas para recuperação da economia são melhores, mas as taxas de desocupação estão subestimadas porque muitas pessoas deixaram de procurar vagas de trabalho e não entram nas estatísticas.
"Se as pessoas que não estão procurando emprego estivessem, o desemprego estaria maior. O desemprego ainda vai piorar antes de melhorar", disse.
O presidente do BC declarou que os dados econômicos disponíveis mostram que os brasileiros estão consumindo mais, depois de uma paralisia provocada pelas restrições na circulação de pessoas. Segundo ele, a indústria também voltou a produzir, mas o setor de serviços teve um desempenho pior do que o esperado.
A expectativa, afirmou Campos Neto, era que serviços de tecnologia e para a indústria tivessem um desempenho melhor. E isso não ocorreu.
O presidente do BC também avaliou que a principal preocupação para o processo de recuperação do país é política. Ele disse que houve um consenso da necessidade de aumento de gastos.
Entretanto, ele teme que governo e Congresso tenham posições diferentes no processo de recuperação. De um lado, a equipe econômica defendendo a redução de gastos. E do outro, a classe política querendo manter os gastos.
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