Reclamações contra Correios aumentam 400% em um ano, diz Procon-SP
A Fundação Procon-SP registrou 2.812 reclamações contra os Correios (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) entre janeiro e julho de 2020. O aumento de aproximadamente 400% em relação ao mesmo período de 2019, quando ocorreram 564 queixas, tem como principal motivo o não fornecimento de serviços.
No período da pandemia do novo coronavírus, entre março e julho, o número de queixas foi de 2.499, aumento de 514% em relação ao ano passado.
Segundo as normas do Código de Defesa do Consumidor, se a prestação de serviços contratada não for realizada, o cliente pode exigir o cumprimento forçado do serviço, rescindir o contrato — com direito à restituição dos valores já pagos, com correção monetária — e realizar um processo por perdas e danos por meio da Justiça.
Greve dos Correios em 9 estados
Os sindicatos dos trabalhadores dos Correios decretaram greve ontem, por tempo indeterminado, pela inviabilidade do acordo da proposta de reajuste salarial. Os funcionários do Amapá, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Santos (SP) e do Vale do Paraíba (SP) irão abandonar seus postos.
O Procon diz que as empresas que realizam entregas via Correios são obrigadas a encontrar outras alternativas para atender o consumidor no prazo estipulado no ato da compra.
Serviços que utilizam o serviço postal para realizar cobranças devem oferecer outras formas que sejam viáveis ao consumidor, como pagamento via internet, na sede da empresa, depósito bancário etc.
Não receber o boleto de pagamento por causa da greve não isenta o consumidor de realizar o pagamento. O cliente deve entrar em contato diretamente com a companhia antes do vencimento da fatura e solicitar outra forma de quitação da cobrança.
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