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'Inflação do aluguel' acelera a 2,74% em agosto; em 12 meses vai a 13%

IGP-M é usado como base para reajuste de contratos de aluguel - iStock
IGP-M é usado como base para reajuste de contratos de aluguel Imagem: iStock

Do UOL, em São Paulo*

28/08/2020 08h35Atualizada em 11/09/2020 18h04

O IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado), usado no reajuste dos contratos de aluguéis residenciais, acelerou a 2,74% em agosto, após ficar em 2,23% em julho.

Com isso, o índice acumula alta de 9,64% no ano e de 13,02% em 12 meses. Em agosto de 2019, o IGP-M havia ficado em 0,67%. Os dados foram divulgados hoje pela FGV (Fundação Getulio Vargas).

Os preços no atacado sofreram a pressão da alta de 6,93% das Matérias-Primas Brutas e o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do índice geral e apura a variação dos preços no atacado, passou a subir 3,74% em agosto, depois de alta de 3,0% no mês anterior.

Segundo André Braz, coordenador dos índices de preços do FGV Ibre, o item minério de ferro, componente das Matérias-Primas Brutas, respondeu sozinho por quase 30% do resultado do IPA após registrar salto de 10,82% em agosto.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30% sobre o índice geral, registrou alta de 0,48% no mês, de 0,49% em julho.

A principal contribuição para essa leitura partiu do grupo Transportes, que desacelerou o avanço de 1,45% para 0,87%, refletindo os preços da gasolina, que passaram de alta de 4,45% em julho para 2,66% em agosto.

O Índice Nacional de Custo de Construção (INCC), por sua vez, desacelerou a alta a 0,82%, de 0,84% em julho.

O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de aluguel de imóveis.