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'Favela doou mais que asfalto', diz criador o Instituto Locomotiva a jornal

Moradores preparam marmitas que serão distribuídas em Paraisópolis, no centro de contingência do covid-19 - Gabriela Sá Pessoa/UOL
Moradores preparam marmitas que serão distribuídas em Paraisópolis, no centro de contingência do covid-19 Imagem: Gabriela Sá Pessoa/UOL

Do UOL, em São Paulo

14/09/2020 12h41

Renato Meirelles, fundador do Instituto Locomotiva e do Data Favela, explicou que a solidariedade durante a pandemia da covid-19 foi mais sentida nas periferias. Meirelles fez essa afirmação em uma entrevista ao jornal Estado de S. Paulo.

"Proporcionalmente, a favela doou mais que o asfalto, mais do que as classes A e B. É nas periferias que encontramos um senso arraigado de comunidade, uma lógica de reciprocidade", disse Meirelles.

O publicitário também afirmou que um terço das classes A e B pediu auxílio emergencial e desses, 69% conseguiram o benefício. "Proporcionalmente, mais ricos receberam o auxílio emergencial do que aqueles que precisavam, as classes D e E".

Meirelles enumerou quais foram as justificativas dessas pessoas ao pedirem o benefício. "Os entrevistados não tinham a sensação de que estavam fazendo algo errado ou moralmente questionável".