Logo Pagbenk Seu dinheiro rende mais
Topo

Deputada liga Coca-Cola a Salles em post sobre Amazônia, e empresa critica

Reprodução
Imagem: Reprodução

Renato Pezzotti

Colaboração para o UOL, em São Paulo

04/05/2021 15h31

A deputada federal Carla Zambelli (PSL/SP) ligou a marca Coca-Cola ao ministro Ricardo Salles, do Meio Ambiente, para celebrar um acordo da empresa a um programa público de adoção de parques, lançado em fevereiro deste ano.

Na publicação, feita em uma rede social, a deputada conta que a empresa assinou um protocolo para adoção da reserva Javari-Buriti, no Amazonas. O acordo foi anunciado na semana passada. Ambientalistas dizem que o programa equivale a "greenwashing" -uma ação de maquiagem para melhorar a imagem do governo na área ambiental.

A Coca-Cola, por sua vez, afirma que a iniciativa é "mais uma" que a empresa participa no estado, "onde está há 30 anos".

A companhia ainda diz que trabalha em parceria com o poder público e a sociedade civil ao longo desse tempo, "em projetos para a conservação da floresta, a produção sustentável do guaraná e o acesso à água potável de populações ribeirinhas".

A empresa ainda reafirma que as ações fazem parte do "compromisso com a agenda de desenvolvimento sustentável da ONU".

Adidas também deu "explicações"

No domingo passado (2), a Adidas também deu "explicações" sobre ligações com o Governo Bolsonaro. Isso porque a CEO da empresa, Flávia Bittencourt, esteve presente no almoço de 50 executivas com o presidente da República, realizado na última sexta-feira (30), em São Paulo.

O evento repercutiu nas redes sociais e fez a multinacional alemã ser cobrada pela postura de sua CEO. Em resposta, a fabricante de equipamentos esportivos afirmou que a pauta do encontro teve temas como "equidade de gênero e a maior participação das mulheres nos setores públicos e privados", que seriam causas defendidas por Flávia Bittencourt.

A empresa afirmou, porém, que o encontro da CEO com o presidente brasileiro não representa "qualquer posicionamento político da companhia", que seria "apartidária" nos países em que está presente.