Arthur Lira vê risco de racionamento de energia como em 2001
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) acredita que o Brasil corre o risco de passar novamente por um racionamento de energia semelhante ao que ocorreu em 2001, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso.
Lira conversou com a imprensa hoje após se reunir ministro de Minas e Energia, Beto Albuquerque e também chamou a atenção para a alta de preço na conta de luz. "Se houver a conscientização dos setores de reduzir o consumo na hora do pico, ajuda", afirmou o deputado.
Sobre a conversa, Lira afirmou que "não se falou em apagão". "Falou-se em racionamento, na economia [de energia], a gente não manda na chuva. Mas não acredito que tenha apagão, pode ter energia mais cara por causa do uso das térmicas", explicou.
O presidente da Câmara disse que não acredita que a medida provisória que autoriza a privatização da Eletrobras possa abarcar algum dispositivo que vise ajudar na crise energética. O texto foi aprovado na Câmara e está no Senado.
"A MP da Eletrobras não vai resolver esse problema. O problema é de gerenciamento e reservatório, outras escolhas, de economia, de educação. É melhor você ter um dano controlado do que um dano desorganizado", falou.
O Brasil bem enfrentando uma grave seca em regiões onde se encontram algumas das principais usinas hidrelétricas do país, o que prejudica a geração de energia. A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) começou a ativar todas as termelétricas, mas a ação terá curso de R$ 9 bilhões.
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