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Gleisi Hoffmann diz que privatização da Eletrobras é 'crime de lesa-pátria'

8.mar.2021 - A deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) fala a jornalistas no Congresso Nacional - Najara Araújo/Câmara dos Deputados
8.mar.2021 - A deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) fala a jornalistas no Congresso Nacional Imagem: Najara Araújo/Câmara dos Deputados

Do UOL, em São Paulo

16/02/2022 09h45Atualizada em 16/02/2022 10h16

A presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), afirmou que a privatização da Eletrobras é "um crime lesa-pátria". Nas redes sociais, ela criticou o valor calculado pelo governo Jair Bolsonaro (PL) para a venda da estatal.

Ontem, por seis votos a um, o TCU (Tribunal de Contas da União) aprovou a primeira etapa da privatização da Eletrobras. Seguiram o ministro-relator, Aroldo Cedraz, os ministros Raimundo Carreiro, Benjamin Zymler, Walton Alencar Rodrigues, Augusto Nardes e Jorge Oliveira.

"Estatal estratégica brasileira que nem deveria ser vendida vale pelo menos R$ 130,4 bilhões, e não R$ 67 bi. O dobro do preço! Vamos à Justiça", escreveu Gleisi nas redes sociais.

Em outro post, a presidente do PT afirmou que a venda da estatal "vai fazer o preço da energia subir e a qualidade do serviço cair".

Durante a votação do TCU, o ministro Vital do Rêgo também questionou o valor final da venda da Eletrobras. O principal ponto foi uma possível atuação da Eletrobras no mercado de potência.

De acordo com o ministro, a modelagem apresentada pelo Executivo ignora que a empresa atuará neste mercado no futuro. Assim, segundo ele, o valor final da venda Eletrobras está subestimado. Este ponto, entretanto, não foi seguido pelos demais ministros do TCU.

O ministro Vital do Rêgo foi o único que votou contrário à aprovação da primeira etapa da privatização da Eletrobras.