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Publicidade brasileira movimentou R$ 20 bilhões em 2021; digital é destaque

Renato Pezzotti

Colaboração para o UOL, em São Paulo

21/03/2022 08h01

Os investimentos em publicidade no Brasil chegaram a R$ 19,7 bilhões em 2021, segundo o estudo Cenp-Meios, produzido pelo Cenp (Conselho Executivo das Normas-Padrão), entidade que reúne os principais anunciantes, veículos de comunicação e agências de propaganda do país.

Segundo a entidade, o investimento superou os níveis pré-pandemia - mas comparações diretas com outros levantamentos do fórum não podem ser realizadas. Isso porque o painel deste ano considerou informações de 298 agências. Em 2020, os investimentos apontados pelo Cenp-Meios foram de R$ 14,2 bilhões, com painel de 217 agências, e, em 2019, de R$ 17,5 bilhões, com dados de 226 agências.

"Mesmo partindo de bases diferentes, é inegável que a publicidade brasileira mostrou a sua força mais uma vez. O investimento publicitário superou com folga os níveis pré-pandemia, com um crescimento expressivo. Mesmo num cenário tão difícil, a publicidade reafirmou ser a roda que faz a economia girar, aproximando consumidores e anunciantes, usando os bons serviços das agências e dos veículos de comunicação", declara Luiz Lara, presidente do Cenp.

Internet é destaque

O painel 2021 do Cenp-Meios ainda apresenta a divisão do bolo publicitário no período, liderado pela TV aberta e internet.

O meio digital, agora, abocanha 33,5% dos investimentos publicitários feitos pelas maiores agências do país. No relatório de 2020, este número era de 26,7%. Por outro lado, os investimentos em TV aberta, líder do ranking por setor, caíram de 51,9% do total para 45,4%.

O relatório ainda desmembra o investimento realizado na internet em cinco categorias: áudio (0,2%), vídeo (7,4%), busca (5,9%), social (21,7%) e display/outros (64,9%).

Confira como ficou dividido o investimento publicitário em 2021:

  • Televisão aberta: R$ 8,96 bilhões (45,4% do total)
  • Internet: R$ 6,60 bilhão (33,5% do total)
  • Mídia exterior: R$ 1, 69 bilhão (8,6% do total)
  • Televisão por assinatura: R$ 1,25 bilhão (6,4% do total)
  • Rádio: R$ 746,6 milhões (3,8% do total)
  • Jornal: R$ 367,3 milhões (1,9% do total)
  • Revista: R$ 88,1 milhões (0,4% do total)
  • Cinema: R$ 15,2 milhões (0,1% do total)
  • Total: R$ 19,7 bilhões