País cria 277 mil empregos com carteira em maio, mas salário médio cai
O Brasil abriu 277.018 empregos com carteira assinada em maio, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados hoje pelo Ministério do Trabalho e Previdência. O número é a diferença entre 1.960.960 contratações e 1.683.942 desligamentos registrados no mês.
Este é o segundo mês consecutivo de alta, mas o salário médio de admissão caiu. Em maio, o novo contratado recebeu em média R$ 1.898,02, uma redução de 0,94% em relação ao mês anterior.
O estoque, que é a quantidade total de vínculos ativos pela CLT, chegou a 41.729.858 vínculos, alta de 0,67% em relação ao estoque do mês anterior.
No acumulado de 2022, o saldo é de 1.051.503 empregos, decorrente de 9.693.109 admissões e de 8.641.606 desligamentos.
O Ministério também revisou para cima o saldo de abril, de 196.966 para 197.443 empregos.
Todos os setores tiveram saldo positivo
Todos os setores tiveram saldo positivo no mês, diz o governo federal. A área de serviços foi a que mais abriu postos, com 120.294 novos contratos.
Veja os resultados a seguir:
- Serviços: 120.294 novas vagas;
- Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas: 47.557 novas vagas;
- Indústria geral: 46.975 novas vagas;
- Construção: 25.341 novas vagas;
- Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura: 26.747 novas vagas.
Divisão por região
Na divisão pelas regiões brasileiras, as cinco apresentaram saldo positivo na geração de novas vagas, com a região Sudeste com o maior número de novas vagas, e a Centro-Oeste com o maior crescimento. Veja os resultados a seguir:
- Sudeste (+147.846 postos, +0,69%);
- Nordeste (+48.847 postos, +0,73%);
- Centro-Oeste (+33.978 postos, +0,94%);
- Sul (+25.585 postos, +0,33%);
- Norte (+16.091 postos, +0,82%).
Salário médio cai
Segundo os dados divulgados hoje pelo governo, o salário médio de admissão em maio foi de R$ 1.898,02 no território nacional. Comparado ao mês anterior, houve decréscimo real de R$ 18,05, uma queda de 0,94%.
Quatro dos cinco setores registraram queda no salário. O único com variação positiva foi o da construção. Veja a seguir a variação relativa do salário médio por setor:
- Construção: R$ 1.950,68 (+0,98%);
- Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas: R$ 1.645,35 (-0,47%);
- Serviços: R$ 2.030,66 (-0,79%);
- Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura: R$ 1.659,94 (-1,74%);
- Indústria geral: R$ 1.934,51 (-1,81%);
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