Logo Pagbenk Seu dinheiro rende mais
Topo

País criou 277 mil empregos com carteira assinada em junho, diz governo

Houve queda em relação ao mesmo mês no ano passado, de acordo com dados do Ministério do Trabalho e Previdência - Agência Brasília
Houve queda em relação ao mesmo mês no ano passado, de acordo com dados do Ministério do Trabalho e Previdência Imagem: Agência Brasília

Do UOL*, em São Paulo

28/07/2022 14h10Atualizada em 28/07/2022 16h44

O Brasil abriu 277.944 empregos com carteira assinada em junho, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados hoje pelo Ministério do Trabalho e Previdência. O número é a diferença entre 1.898.876 contratações e 1.620.932 desligamentos registrados no mês.

Este é o terceiro mês seguido de alta. O salário médio de admissão também subiu: em junho, o novo contratado recebeu, em média, R$ 1.922,77, um aumento de 0,68% em relação ao mês anterior.

No acumulado de 2022, o saldo é de e 1.334.791 empregos, decorrente de 11.633.347 admissões e de 10.298.556 desligamentos.

O resultado, porém, representa queda em relação a junho do ano passado, quando foram criadas 317.812 vagas formais. Ao todo, no primeiro semestre de 2022, o saldo foi de 1.334.791 novas vagas. No mesmo período em 2021, foram criados 1.478.997 postos formais.

O mercado financeiro já esperava um novo avanço no emprego, mas o resultado veio acima da mediana das estimativas de analistas consultados pela agência Estadão Conteúdo. A previsão era que a abertura líquida ficasse entre 200 mil a 300 mil vagas no mês.

O ministério também revisou para baixo os dados do mês anterior, de 277.018 para 274.582 vagas. A pasta informou que pode ajustar os números de qualquer mês desde janeiro de 2020, pois os dados são fornecidos pelas empresas, que podem fazer declarações fora do prazo em até 12 meses e exclusões que podem alcançar janeiro de 2020.

Todos os setores tiveram saldo positivo

Todos os setores tiveram saldo positivo no mês, diz o governo federal. A área de serviços foi a que mais abriu postos, com 124.534 novos contratos.

Veja os resultados a seguir:

  • Serviços: 124.534 novas vagas;
  • Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas: 47.176 novas vagas;
  • Indústria geral: 41.517 novas vagas;
  • Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura: 34.460 novas vagas;
  • Construção: 30.257 novas vagas.

Divisão por região

Na divisão pelas regiões brasileiras, as cinco apresentaram saldo positivo na geração de novas vagas, com a região Sudeste com o maior número de novas vagas, e a Norte com o maior crescimento. Veja os resultados a seguir:

  • Sudeste (+137.228 postos, +0,64%);
  • Nordeste (+52.122 postos, +0,77%);
  • Centro-Oeste (+34.263 postos, +0,94%);
  • Sul (+31.774 postos, +0,40%);
  • Norte (+21.780 postos, +1,10%).

Salário médio sobe

Segundo os dados divulgados hoje pelo governo, o salário médio de admissão em junho foi de R$ 1.922,77 no território nacional. Comparado ao mês anterior, houve acréscimo real de R$ 12,99, um ganho de 0,68%.

Quatro dos cinco setores registraram alta no salário. O único com variação negativa foi o da agricultura. Veja a seguir a variação relativa do salário médio por setor:

  • Indústria geral: R$ 1.991,28 (+2,30%);
  • Construção: R$ 1.988,95 (+1,33%);
  • Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas: R$ 1.663,45 (+0,48%);
  • Serviços: R$ 2.048,46 (+0,26%);
  • Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura: R$ 1.669,68 (-0,03%).

*Com Estadão Conteúdo

PUBLICIDADE
Errata: este conteúdo foi atualizado
Uma versão anterior deste texto dizia que junho foi o sexto mês consecutivo de alta. Porém, de acordo com os dados do ministério, foi o terceiro mês seguido. O erro foi corrigido.