Brasil fica em 8° no ranking de países com maior inflação da McKinsey
O Brasil foi classificado em 8° lugar no ranking de países com maior inflação pela consultora McKinsen & Company. Segundo aponta a consultora, o País tinha uma expectativa de inflação em torno de 5% para 2022. Porém, em junho, esse percentual já havia dobrado, chegando a 10%.
O relatório publicado pela consultora mostra como a inflação alterou, no mínimo, o clima econômico e potencialmente redefiniu o caminho das economias globais e nacionais em todo o mundo nos próximos anos.
Os especialistas da McKinsey examinaram muitas das implicações estratégicas da inflação. E criaram um documento formulado com os melhores e mais recentes dados disponíveis publicamente, que oferece sete gráficos que ilustram o progresso insidioso da inflação.
Nos últimos seis meses, a inflação superou em muito as expectativas de dezembro de 2021. Em muitos países, as taxas reais duplicaram as projeções.
Os países europeus são particularmente afetados. Por exemplo, a inflação na Lituânia está em 15,5% ao ano, quase cinco vezes a taxa esperada. A Polônia está em 11% e o Reino Unido em 9%, ambos bem acima das projeções. Com 3%, a Suíça é uma exceção.
A Ásia está vendo uma mudança menos severa: a inflação indiana é de cerca de 7%, apenas um pouco acima das projeções; e a Coreia do Sul está em 5%. Na China e no Japão, a inflação permanece com índices baixos.
Lituânia, Estônia, Letônia, República Tcheca, Polônia, Eslováquia e Hungria são os sete países com índices de inflação mais altos que os registrados no Brasil. Outros países da América do Sul, como Chile e Colômbia, aparecem com índices mais baixos. Porto Rico, na América Central, surge em melhor situação no ranking.
Brasil é o 6° em aumento de taxas de juros
Em resposta ao aumento alarmante da inflação, os bancos centrais em todo o mundo estão aumentando suas taxas de juros. Até agora, porém, os aumentos das taxas na maioria dos países não acompanharam o ritmo da inflação.
De qualquer forma, o Brasil é o 6° país a registrar maior aumento de suas taxas de juros, com 4 pontos percentuais acumulados até junho de 2022. Naquele mês, o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) anunciou um aumento de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros da economia.
Com a decisão, a chamada Selic subiu de 12,75% para 13,25% ao ano. Ela iniciou 2022 em 9,25% ao ano. Foi elevada pelo Copom quatro vezes, subindo 4 pontos percentuais até junho. No que se refere à elevação das taxas de juros, o Brasil só perde para a Argentina (14%), Ghana (6,16%), Hungria (5,35%), Chile (5%) e Polônia (4,25%).
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