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Governo prevê crescimento de 2,7% no PIB este ano; projeção da inflação cai

Getty Images
Imagem: Getty Images

Do UOL*, em São Paulo

15/09/2022 09h05Atualizada em 15/09/2022 10h43

A SPE (Secretaria de Política Econômica) do Ministério da Economia melhorou hoje as projeções oficiais para a inflação e para o PIB (Produto Interno Bruto) neste ano.

A estimativa é de que o PIB cresça 2,7% este ano, contra a projeção anterior de 2%. No boletim, a secretaria explica que a revisão se deve principalmente ao resultado do PIB no 2º trimestre deste ano, de crescimento de 1,2%, acima do estimado anteriormente.

As projeções do governo são mais otimistas que as do mercado financeiro. Dados do boletim Focus divulgado na última segunda-feira (12) mostram uma projeção de alta de 2,39% no PIB neste ano e de 0,50% em 2023.

"O crescimento da atividade é reflexo do aumento do emprego, do desempenho do setor de serviços e da elevação da taxa de investimento", avalia a pasta.

Índice da inflação deve ser menor que o esperado. A expectativa para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, que mede a inflação oficial do país) em 2022 caiu de 7,2% para 6,3% — abaixo do acumulado nos últimos 12 meses até agosto, que foi de 8,73%.

A meta do Banco Central para a inflação neste ano é de 3,5%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos — ou seja, variando entre 2% e 5%.

Já a previsão dos investidores é que a inflação termine 2022 em 6,40%, ligeiramente acima do estimado pelo governo. Para 2023, a projeção de mercado está em 5,17%, maior que a estimativa oficial.

E para o ano que vem? O governo manteve as previsões para 2023, com crescimento de 2,5% no PIB e 4,5% para a taxa de inflação.

Entre os fatores positivos para a perspectiva de crescimento, a pasta mencionou a alta no setor de serviços, a retomada da economia com o arrefecimento da pandemia de covid-19 e o recuo na taxa de desemprego.

O documento, por outro lado, cita riscos externos, como a desaceleração do crescimento global e os impactos da guerra na Ucrânia.

*Com Reuters