Bolsonaro pede R$ 113 mi extras para Infraero, Correios e outras 2 estatais
O presidente Jair Bolsonaro (PL) enviou um projeto de lei ao Congresso Nacional pedindo orçamento extra de R$ 113,3 milhões para a Infraero, os Correios, a TBG (Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil) e a CDP (Companhia Docas do Pará). O comunicado de envio do texto foi feito hoje em publicação no Diário Oficial da União.
Segundo a mensagem, o projeto é um "reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente". A publicação não detalha como esse valor será dividido entre as quatro empresas.
Por meio de nota, o governo informou, no caso da Infraero, que o dinheiro será utilizado para atender a condicionantes ambientais referentes à obra de construção do novo terminal de passageiros do Aeroporto de Macapá. A obra, segundo o governo, já foi concluída, mas aguarda homologação após o atendimento dessas condicionantes.
Para os Correios, a verba será para fazer a troca de parte dos veículos fora da vida útil e a instalação de novos pontos de atendimento. De acordo com o governo, até o final de 2022 serão 100 novas agências.
Já para a TBG, a finalidade do valor extra terá como finalidade a aquisição do gás de empacotamento, o insumo necessário para operação do gasoduto Bolívia-Brasil. Já no caso da CDP, a verba vai dar prosseguimento a investimentos voltados para o Porto de Santarém, o Porto de Vila do Conde, o Terminal Portuário de Outeiro e o Porto de Itaituba.
Privatização dos Correios 'na reta', disse Bolsonaro
Em agosto passado, Bolsonaro chegou a dizer a venda dos Correios estaria "na reta". Na ocasião, a fala do presidente foi entendida muito mais como uma tentativa de repetir o discurso liberal de defesa do "Estado menor possível", que já foi usado nas eleições de 2018.
Na prática, o governo Bolsonaro caminha para terminar o mandato concluindo a venda de apenas duas grandes estatais, a Eletrobras (focada na geração e na transmissão de energia) e a Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa).
Na equipe econômica, a declaração de Bolsonaro foi entendida como referência aos estudos de privatização tocados pelo governo, com fases concluídas, como a de consulta pública. Sem o aval do Congresso, no entanto, o Ministério da Economia não pode avançar com outras etapas e concretizar a venda.
*Com informações da Agência Estado
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