Procuradoria do DF cobra explicação por 'falhas' em Brasília
A procuradora Regional dos Direitos do Cidadão no Distrito Federal, Luciana Loureiro, enviou um ofício para as forças de segurança do Distrito Federal questionando uma suposta "omissão da atuação dos órgãos diante dos movimentos antidemocráticos".
- Comando Militar: foi questionado o motivo não acabaram com o acampamento em frente ao QG do Exército após a posse de Lula;
- Polícia Federal: questionada se o órgão tinha informação de inteligência sobre a convocação do movimento antidemocrático e se adotou alguma medida em conjunto com outros órgãos de segurança do DF;
- Polícia Militar e Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal: a procuradoria quer ter acesso às informações de protocolos de segurança, ações operacionais, se houve reforço no policiamento, efetivo colocado à disposição e por que foi permitida a entrada de milhares de golpistas na Esplanada dos Ministérios
Os órgãos têm cinco dias para responder às informações requisitadas pelo MPF (Ministério Público Federal).
O pedido da procuradora Luciana Loureiro é baseado em informações divulgadas pelos órgãos de segurança de que eles trabalhariam juntos após a destruição causada por bolsonaristas na diplomação de Lula, no começo de dezembro.
Loureiro lembrou que, após os atos de vandalismo de 12 de dezembro, a Procuradoria havia feito a "recomendação para que o Comando Militar do Planalto, a Polícia Militar, a Secretaria de Segurança Pública do DF e a Polícia Federal atuassem em conjunto, visando prevenir e combater atos criminosos nas manifestações que ocorriam no quartel-general do Exército e em outras áreas da capital".
Apesar de os órgãos haverem afirmado ao MPF, em resposta à recomendação, que já estavam atuando em conjunto e adotando todas as medidas cabíveis para combater atos criminosos, o que se verificou foi que essa integração falhou, tendo em vista as manifestações violentas de 8 de janeiro
Luciana Loureiro
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