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Itaú e Bradesco rebatem Americanas: 'Culpa é da empresa'

 Americanas: desembargadora nega pedido do Safra contra recuperação judicial  -  O Antagonista
Americanas: desembargadora nega pedido do Safra contra recuperação judicial Imagem: O Antagonista

Colaboração para o UOL, em Brasília

24/01/2023 20h01

O Itaú Unibanco e o Bradesco rebateram hoje uma manifestação em que os empresários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira, das Americanas, declararam que nem os bancos e a PwC, responsável pela auditoria contábil da empresa, apontaram irregularidades que teriam provocado rombo de R$ 20 bilhões nas contas da companhia.

  • Na última semana, o grupo declarou dívida de cerca de R$ 40 bilhões e pediu recuperação judicial
  • "A elaboração e aprovação das demonstrações financeiras que espelhem a realidade da companhia são responsabilidade única e exclusiva da administração da empresa. Dessa forma, é leviana a tentativa de atribuir aos bancos qualquer responsabilidade", disse o Itaú.
  • "A governança contábil das empresas é atribuição exclusiva e não transferível da sua administração, inclusive conselho de administração. Cumprimos rigorosamente as diretrizes normativas, de acordo com as melhores práticas de mercado", afirmou o Bradesco.
  • Os dois bancos fazem parte de uma lista de mais de 15 credores das Americanas.

Hoje, o desembargador Flávio Horta Fernandes, do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, suspendeu, nesta terça-feira (24/1), o bloqueio no valor de R$ 1,2 bilhões, correspondente à compensação de créditos do banco BTG junto ao Grupo Americanas.

O bloqueio havia sido determinado pelo magistrado, que concedeu liminar ao BTG, antes do deferimento pela 4ª Vara Empresarial do processamento da Recuperação Judicial do Grupo Americanas e da nomeação de Administrador Judicial.