SPIC Brasil: Ampliar hidrelétricas existentes pode baratear conta de luz
Se ampliar a produção de energia nas hidrelétricas já existentes, o Brasil terá energia "barata e abundante" e poderá reduzir a conta de luz. É o que diz Adriana Waltrick, CEO no Brasil da empresa de energia de origem chinesa SPIC (State Power Investment Corporation), em entrevista ao UOL Líderes.
O que ela disse
Hidrelétricas podem baratear a conta de luz. Questionada sobre como o Brasil poderia baratear a conta de luz para o consumidor, Waltrick defendeu ampliar o uso das hidrelétricas. A executiva cita um cálculo segundo o qual é possível aumentar a geração de energia em até 11 gigawatts sem construir novas usinas, apenas usando o potencial já disponível hoje. Ela cita o exemplo da usina de São Simão, que é operada pela SPIC. Segundo Waltrick, São SImão tem capacidade para receber duas novas turbinas sem necessidade de novas obras.
Subsídios do setor elétrico precisam ser revistos. A CEO da SPIC defende também os subsídios do setor elétrico sejam revistos. O objetivo com isso é permitir que haja uma remuneração extra às hidrelétricas por serviços de apoio à segurança do sistema elétrico, sem que seja necessário aumentar a cobrança ao consumidor final. Na sua avaliação, a energia solar por exemplo, não precisa mais de subsídios.
Energia eólica em alto mar ainda é cara. Waltrick falou sobre a possibilidade de geração de energia eólica em alto mar (offshore) - recentemente, a Petrobras anunciou planos de estudar o tema. Segundo a executiva, os ventos em alto mar são muito bons, mas há um custo maior na instalação das turbinas e na transmissão da energia. Para ela, essa ainda é uma modalidade cara, mas que deve ser estudada.
Mudanças na Eletrobras devem passar pelo Congresso. Questionada sobre como vê a possibilidade de revisão da privatização da Eletrobras, Waltrick diz que o processo foi aprovado pelo Congresso, e então se houver alguma mudança ela precisaria passar novamente pelo Congresso.
Discriminação de gênero. A executiva comentou sobre sua experiência como mulher liderando uma empresa em um setor majoritariamente masculino. Ela diz já sentiu discriminação, mas continuou sua trajetória e defendeu a lei de equiparação salarial entre homens e mulheres.
Você pode ver destaques da entrevista no vídeo acima ou ouvir a íntegra da conversa na versão de podcast, em plataformas como Spotify, Apple Podcasts e Google Podcasts, entre outras.
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