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Haddad elogia STF e Congresso e cobra BC após melhora de perspectiva da S&P

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em pronunciamento no "Conselhão" - Ministério da Fazenda/Diogo Zacarias
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em pronunciamento no "Conselhão" Imagem: Ministério da Fazenda/Diogo Zacarias

Do UOL, em São Paulo

14/06/2023 18h11Atualizada em 14/06/2023 18h23

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad comemorou nova vitória para o governo Lula, após a S&P elevar a perspectiva de nota de crédito do Brasil. Ele agradeceu pela "harmonia entre os Poderes", mas cobrou que o Banco Central entre na jogada.

O que aconteceu:

"Tem muito trabalho pela frente, é só um começo, mas se mantivermos os ritmos de trabalho das Casas [Congresso] e Judiciário vamos alcançar nossos objetivos. Brasil tem que voltar a crescer. Penso que a harmonia entre os Poderes tem concorrido para esse resultado, é uma mudança de viés e rota, é muito significativo", falou, em referência à tensão institucional na época do governo Bolsonaro.

A uma semana de um novo ajuste na taxa Selic, o ministro cobrou o Banco Central, responsável pela taxa básica de juros: "Falava de harmonização, está faltando o Banco Central se somar a esse esforço, mas quero crer que estejamos prestes a ver isso acontecer. Quando estivermos todos alinhados, vamos prosperar".

Quero quanto antes agradecer à autoridade monetária, que a cada declaração dá demonstrações de que está sensibilizada com o clamor do empresariado, bancos, agências de risco e que é possível a harmonia ser ainda maior".
Haddad sobre BC

Cobranças de Haddad

Desde o início do ano, Lula e Haddad pressionam para que a Selic caia. A taxa foi mantida a 13,75% três vezes no novo governo, mas em sequência já é a sétima vez. O Copom se reúne na próxima terça e quarta-feira (20 e 21).

De tarde, a agência de classificação de risco S&P elevou a nota de crédito do Brasil: ela foi de estável para positiva.

Uma classificação positiva da perspectiva do país não ocorria desde 2019, segundo o Ministério da Fazenda.

A nota atual do Brasil está três degraus abaixo do chamado grau de investimento, uma espécie de selo de país bom pagador. O Brasil perdeu esse status em 2015.