Brasil cria 719 mil vagas com carteira assinada no 1º trimestre
O Brasil abriu 244.315 novos postos de trabalho com carteira assinada em março. Com o resultado, o país fecha o primeiro trimestre com 719.033 novos profissionais no mercado formal, mostram dados divulgados nesta terça-feira (30) pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho. O resultado contabilizado entre janeiro e março é decorrente de 6,63 milhões de contratações e 5,9 milhões de demissões no período.
O que diz o Caged
Volume de contratações com carteira assinada é o melhor para o mês desde 2020. Em março, saldo de admissões formais foi 25,7% maior do que o apresentado no mesmo mês do ano passado (194.372). Em relação aos primeiros três meses do ano, o saldo é 33,9% maior do que as 536.869 novas admissões CLT contabilizadas entre janeiro e março do ano passado.
Na comparação com fevereiro, há uma desaceleração. Em relação ao mês anterior, quando as contratações formais superaram os 306 mil, o saldo de admissões com carteira assinada em março foi 20% inferior. Em janeiro, foram 168.010 postos abertos.
Brasil tem 46.236.308 vínculos celetistas ativos. O valor referente ao encerramento do primeiro trimestre de 2024 representa uma variação positiva de 0,53% em relação ao estoque do mês anterior.
No acumulado dos últimos 12 meses, o Caged mostra 1,65 milhão de novos empregos. O saldo é fruto de 23.795.523 admissões e de 22.148.018 desligamentos com carteira assinada.
Todos os setores contrataram no primeiro trimestre. No período, o destaque fica por conta dos serviços, com 419.286 admissões. Na sequência, aparecem a indústria (+155.461 postos), a construção (+109.911), a agropecuária (+19.278) e o comércio (+15.091).
Em março, o salário médio de admissão no Brasil foi de R$ 2.081,50. O valor representa uma redução real de R$ 5,25 (0,25%) em relação a fevereiro. Já a remuneração média recebida no momento da demissão subiu 0,75%, de R$ 2.165,53 para R$ 2.181,71.
Entre as unidades da federação, São Paulo libera as contratações. Com 213,5 mil novos postos formais, o estado é seguido por Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina. Apenas Alagoas e Maranhão demitiram mais do que admitiram no trimestre.
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