Mercado financeiro aumenta projeções para a inflação e o PIB em 2024

Os analistas do mercado financeiro consultados semanalmente pelo BC (Banco Central) voltaram a elevar as expectativas para a Inflação e o desempenho do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano. Por outro lado, as projeções apresentadas nesta segunda-feira (2) pelo Relatório Focus preveem a manutenção da taxa Selic em 10,5% ao ano até o fim de 2024.

Como deve ser a inflação

As expectativas mostram que a inflação oficial fechará o ano em 4,26%. A variação corresponde à sétima alta consecutiva das previsões para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Há uma semana, a aposta era de alta do índice em 4,25%.

Projeção mantém a inflação dentro da meta. O intervalo estabelecido pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) determina que IPCA deve terminar este ano em 3%. O valor tem margem de tolerância de 1,5 ponto percentual, entre 1,5% e 4,5%.

Para este mês de agosto, a previsão é que o IPCA apresente alta de 0,4%. Em julho, a alta dos preços foi de 0,38% dos preços em julho. Para setembro e outubro, as projeções são de alta do índice oficial são de 0,3% para ambos os meses.

As expectativas para a inflação de 2025 caiu, de 3,93% para 3,92%. Já para os anos de 2026 e 2027, as projeções permanecem estáveis em, respectivamente, 3,6% e 3,5% para os períodos.

Projeções para a taxa Selic permanecem estáveis. Mesmo com a previsão de uma variação maior dos preços, os analistas mantiveram as apostas de manutenção da taxa básica de juros em 10,5% ao ano até o fim de 2024. As expectativas para a Selic também seguem as mesmas para 2025 (10% ao ano), 2026 (9,5% ao ano) e 2027 (9% ao ano).

Como deve ser o PIB

Expectativas mostram avanço maior da economia nacional neste ano. Pela terceira semana consecutiva, as projeções de alta do PIB (Produto Interno Bruto) evoluíram. A alta atual, de 0,03 ponto percentual, eleva a previsão para 2,46%.

Aposta para o ano que vem caiu de 1,86% para 1,85%. Já para os anos de 2026 e 2027, as projeções de crescimento da economia nacional permanecem estáveis em 2% para ambos os anos.

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