Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA caem para mínima em quase 42 anos
Por Jason Lange
WASHINGTON (Reuters) - O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu mais do que o esperado na semana passada, para uma mínima em quase 42 anos, indicando continuidade do aperto no mercado de trabalho apesar da recente desaceleração das contratações.
Os dados divulgados nesta quinta-feira fornecem um olhar mais otimista sobre a saúde do mercado de trabalho após o relatório de emprego mensal divulgado na semana passada ampliar as dúvidas sobre se o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, irá elevar a taxa de juros até o fim do ano.
O número de pedidos iniciais de auxílio-desemprego caiu em 13 mil, para 263 mil segundo números ajustados sazonalmente, na semana encerrada em 3 de outubro, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira.
Esse é o nível mais baixo desde meados de julho, quando o número de pedidos estava na mínima desde 1973. Atingir tal mínima histórica é notável, considerando que a força de trabalho norte-americana cresceu consideravelmente desde os anos 1970.
Essa foi a 31ª semana consecutiva em que os pedidos ficaram abaixo da marca de 300 mil, o que normalmente é associado com um mercado de trabalho em fortalecimento. O Departamento do Trabalho disse que não houve fatores especiais que impactaram os pedidos da semana passada.
Os pedidos da semana anterior foram revisados para baixo em 1 mil. Economistas consultados pela Reuters esperavam uma queda mais modesta nos pedidos, para 274 mil.
A média móvel de quatro semanas dos pedidos, considerada uma medida melhor da tendência do mercado de trabalho já que elimina a volatilidade semanal, caiu em 3 mil para 267,5 mil.
(Por Jason Lange)
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