Argentina paga credores "holdouts" e diz adeus a calote após 14 anos
BUENOS AIRES, 22 Abr (Reuters) - A Argentina pagou nesta sexta-feira credores que recusaram reestruturações da dívida após um calote recorde em 2002, encerrando um litígio que manteve o país fora dos mercados financeiros desde então.
"Com esta assinatura, autorizamos o pagamento que amanhã marca o fim de um default de quase 15 anos #CiaoDefault", escreveu o ministro das Finanças, Alfonso Prat-Gay, na quinta-feira no Twitter.
Os investidores receberam mais de US$ 6 bilhões em acordos nesta sexta-feira. A Argentina também reservou cerca de US$ 3 bilhões para cobrir os "holdouts" que não haviam fechado acordo até 29 de fevereiro.
O acordo pago nesta sexta-feira também abre caminho para a Argentina retomar os pagamentos da dívida reestruturada, que tribunais dos Estados Unidos haviam bloqueado para forçar o país a negociar com os credores "holdout", provocando outro calote em 2014.
Os pagamentos desses bônus reestruturados devem ser retomados nas próximas semanas, quando um juiz em Nova York confirmar que os "holdouts" foram pagos, disseram autoridades argentinas a investidores na semana passada.
O presidente Mauricio Macri tem se focado em tirar a Argentina do default desde que assumiu o cargo em dezembro, prometendo um acordo que um acordo ajudaria a liberar uma onda de investimentos estrangeiros, reduzindo a inflação e recuperando a economia.
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