Criação de empregos nos EUA atinge menor nível em oito meses
WASHINGTON, 12 Out (Reuters) - A abertura de postos de trabalho nos Estados Unidos caiu para o seu menor nível em oito meses em agosto, e contratações sofreram poucas mudanças, indicando algum alívio nas condições do mercado de trabalho.
Detalhes do levantamento mensal do Departamento do Trabalho sobre criação de empregos e rotatividade de trabalhadores divulgado nesta quarta-feira continuam a indicar um mercado de trabalho sólido, com o crescimento estável no número de pessoas que voluntariamente deixam os seus empregos e a queda no número de demissões.
A abertura de postos de trabalho, uma medida da demanda desse mercado, caiu 388.000 para 5,4 milhões, o menor nível desde dezembro, depois de uma alta recorde em julho. Isso reduziu o índice de criação de empregos para 3,6 por cento, também o menor desde dezembro.
"Esses dados podem ser voláteis, e o índice de criação de empregos é ainda razoavelmente alto. Assim, é muito cedo para dizer se isso é um sinal ou somente o ruído de dados mensais voláteis", afirmou John Ryding, economista-chefe da RDQ Economics em Nova York.
"No entanto, se a queda for sustentada, isso poderia ser um sinal de uma cautela maior por parte dos empresários."
O relatório do Departamento do Trabalho é um dos indicadores sobre esse mercado no chamado painel de controle da presidente do Fed, o banco central norte-americano, Janet Yellen.
Autoridades do banco veem o mercado num ponto ou perto de um ponto de emprego pleno.
A expectativa geral é que o banco central aumente as taxas de juros em dezembro, tendo mantido os custos de empréstimo estáveis durante o ano devido a uma persistente inflação baixa.
O declínio na criação de empregos em agosto foi provocado por serviços profissionais e empresariais, onde as vagas caíram em 223 mil. A abertura de postos na indústria de bens duráveis caiu em 29 mil. Em artes e entretenimento, a queda foi 28 mil.
(Reportagem de Lucia Mutikani)
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