Participação da QGEP em leilão pode ser influenciada por venda de ativos, diz CEO
RIO DE JANEIRO (Reuters) - A petroleira brasileira Queiroz Galvão Exploração e Produção (QGEP) afirmou que se inscreveu para participar da próxima rodada de licitação de blocos exploratórios de petróleo, em 27 de setembro, mas que sua participação ainda será avaliada e poderá ser influenciada pela possível venda de ativos.
Em teleconferência para comentar os resultados do segundo trimestre, o presidente da companhia, Lincoln Guardado, explicou que a QGEP está entre as 36 empresas que manifestaram interesse em participar da 14ª Rodada de licitação de blocos exploratórios de petróleo.
A 14ª Rodada vai ofertar 287 blocos nas bacias sedimentares marítimas de Sergipe-Alagoas, Espírito Santo, Campos, Santos e Pelotas e nas bacias terrestres do Parnaíba, Paraná, Potiguar, Recôncavo, Sergipe-Alagoas e Espírito Santo.
"O teor e o dimensão da nossa potencial participação na 14ª está intimamente ligada (ao que a gente) consegue em termos de desinvestimentos de nossos blocos", afirmou Guardado.
A empresa colocou ativos exploratórios à venda e deverá ter informações ao mercado sobre o tema no terceiro trimestre.
A venda de 10 por cento do bloco BM-S-8, que inclui a promissora descoberta de Carcará, na Bacia de Santos, para Statoil, por 379 milhões de dólares, também poderá influenciar na decisão da empresa, segundo a diretora-financeira e de Relações com Investidores, Paula Costa Côrte-Real.
"A venda de Carcará acabou motivando uma revisão do nosso posicionamento estratégico dada a relevância do ativo da companhia e todos os compromissos de investimentos futuros que tinha embutido", afirmou Côrte-Real.
A conclusão da venda do BM-S-8 ainda depende do aval de acionistas do consórcio, assim como de órgãos regulatórios.
"A gente quer e a gente acredita que até o fim do ano, no mais tardar, ter esse processo totalmente concluído, caso não haja nenhuma modificação em relação ao posicionamento dos nossos parceiros", afirmou Guardado.
O lucro líquido da QGEP no segundo trimestre somou 61 milhões de reais, ante prejuízo de 7,7 milhões de reais no mesmo período do ano passado.
Já a receita líquida no segundo trimestre foi de 114,6 milhões de reais, comparada a 120,4 milhões de reais no mesmo trimestre de 2016.
(Por Marta Nogueira)
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