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Treze empresas fizeram ofertas em 7 bacias da 14ª Rodada de petróleo, diz ANP

27/09/2017 12h58

RIO DE JANEIRO, 27 Set (Reuters) - Após a conclusão do leilão em sete das nove bacias ofertadas na 14ª Rodada de Licitação de blocos exploratórios de petróleo e gás, 13 empresas haviam arrematado áreas, em um leilão que mostrava resultados "modestos", segundo avaliação de um diretor da reguladora ANP, que realiza o certame.

Até as 12h55, ainda faltava a conclusão da licitação de blocos nas bacias de Campos e Sergipe-Alagoas, segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).

A chinesa CNOOC e a espanhola Repsol levaram áreas marítimas na Bacia do Espírito Santo, com bônus de R$ 23,55 milhões e de R$ 23 milhões, respectivamente. Em terra, arremataram blocos a Bertek, Vipetro e Imatame.

Mais cedo, a Petrobras arrematou um bloco, na Bacia do Paraná, por R$ 1,690 milhão. A área, por sinal, foi a única arrematada dentre as 11 ofertadas naquela bacia.

A 14ª Rodada de Licitação começou por volta das 9h com a Parnaíba Gás Natural, subsidiária integral da elétrica Eneva levando cinco blocos na Bacia do Parnaíba, com um bônus de 2,686 milhões de reais e ágio de 10 por cento. Outros sete blocos na bacia não receberam ofertas.

Na Bacia de Santos, onde havia expectativa de maior interesse por parte das companhias, somente um dos 76 blocos foi arrematado pela empresa australiana Karoon, com bônus de R$ 20 milhões.

Quanto à Bacia do Recôncavo, 7 dos 27 blocos foram levados pelas empresas Petroil, Guindaste Brasil, Tek e Great Energy, com bônus total de R$ 1,94 milhão.

Já na Bacia Potiguar apenas um bloco foi arrematado dentre os 62 ofertados, tendo a empresa Geopark Brasil como vencedora, por R$ 412,5 mil, enquanto a Bacia de Pelotas não recebeu ofertas.

O governo federal poderia arrecadar com o certame cerca R$ 1,7 bilhão, se todos os blocos fossem arrematados sem ágio, mas a ANP já reconhece que os resultados, até agora, são "modestos".

Na véspera, o diretor-geral da ANP, Décio Oddone, afirmou esperar que fossem vendidos entre 20% e 30% dos 287 blocos ofertados, um patamar que estaria dentro do que acontece historicamente nos leilões, segundo ele.

(Por Rodrigo Viga Gaier, Alex Alper, Pedro Fonseca; Texto de José Roberto Gomes; Edição de Roberto Samora)

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