Crescimento do PIB dos EUA no 2° tri é revisado para cima para 3,1%
WASHINGTON (Reuters) - A economia dos Estados Unidos cresceu um pouco mais rápido no segundo trimestre do que o estimado anteriormente, registrando o ritmo mais rápido em mais de dois anos, mas provavelmente perdeu força no terceiro trimestre depois que os furacões Harvey e Irma afetaram temporariamente a atividade.
O Produto Interno Bruto cresceu a uma taxa anual de 3,1% no período entre abril e junho, informou o Departamento do Comércio em sua terceira estimativa nesta quinta-feira (28). A revisão para cima do ritmo de crescimento de 3% informado no mês passado reflete um aumento no investimento em estoques.
O crescimento no último trimestre foi o mais rápido desde o primeiro trimestre de 2015 e seguiu-se a um ritmo de 1,2% no período de janeiro a março. Economistas esperavam que o crescimento do PIB no segundo trimestre ficasse inalterado em 3%.
O furacão Harvey, que atingiu o Texas, foi considerado culpado por grande parte da queda nas vendas do varejo, na produção industrial, na construção e nas vendas de moradias em agosto. A expectativa é de mais fraqueza em setembro, depois que o Irma atingiu a Flórida no início deste mês.
No entanto, a reconstrução deverá impulsionar o crescimento no quarto trimestre e no início de 2018. As estimativas de crescimento para o período entre julho e setembro estão em cerca de 2,2%.
Com a aceleração do PIB no segundo trimestre, a economia cresceu 2,1% no primeiro semestre de 2017. Ainda assim, os economistas acreditam que o crescimento deste ano não alcançará a ambiciosa meta de 3% do presidente Donald Trump.
Trump propôs na quarta-feira a maior revisão tributária nos EUA em três décadas, mas o plano deu poucos detalhes sobre como os cortes de impostos serão compensados sem aumentar o déficit orçamentário e a dívida nacional.
Em meio aos gastos robustos dos consumidores, as empresas acumularam um pouco mais de estoques do que anteriormente relatado para atender à forte demanda. O investimento em estoques adicionou pouco mais de 0,1 ponto percentual ao crescimento do PIB no segundo trimestre. Anteriormente, a influência havia sido neutra.
(Por Lucia Mutikani)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.