OCDE vê crescimento global atingir pico em 2018 e melhora projeções para o Brasil
PARIS (Reuters) - O crescimento econômico global deve atingir a máxima de oito anos em 2018, mas o investimento fraco e os níveis de dívida cada vez mais perigosos limitam o espaço para mais avanços, afirmou a OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) nesta terça-feira (28).
A economia global caminha para crescer 3,6% neste ano, antes de atingir expansão de 3,7% em 2018. Em seguida, a previsão é que o ritmo de crescimento volte para 3,6% em 2019, informou a OCDE em suas perspectivas mais recentes.
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A previsão anterior para este ano, feita em setembro, era de 3,5%. A projeção de 2018 ficou inalterada.
Brasil
Para o Brasil a previsão é de crescimento de 0,7% neste ano, 0,1 ponto percentual acima da previsão anterior. Em 2018, o país deve expandir 1,9%, ante expectativa anterior de avanço de 1,6%, chegando a um crescimento de 2,3% em 2019.
"As coisas parecem muito boas agora, mas a menos que vejamos uma atividade robusta do setor privado e uma renovação do estoque de capital, gerando salários reais mais altos, não vamos manter as taxas de crescimento que vemos hoje", disse à Reuters a economista-chefe da OCDE, Catherine Mann.
"Ainda há trabalho a ser feito, ainda estamos um pouco confortáveis com os dados, que foram sustentados por políticas fiscal e monetária", acrescentou.
Zona do euro
Com o crescimento mais forte em uma década, a zona do euro deve superar as demais grandes economias desenvolvidas neste ano com crescimento de 2,4%, desacelerando a 2,1% em 2018 e 1,9% em 2019.
Em setembro, a OCDE havia projetado expansão de 2,1% para a região neste ano e de 1,9% no próximo.
Com uma melhora marginal nas estimativas para os EUA, a OCDE prevê expansão da economia de 2,2% neste ano e de 2,5% em 2018, impulsionada por um corte esperado no imposto de renda e corporativo, antes de desacelerar para 2,1% em 2019.
A OCDE manteve as estimativas para a China de crescimento de 6,8% neste ano, com desaceleração para 6,6% em 2018 e para 6,4% em 2019, à medida que as exportações diminuem.
(Por Leigh Thomas)
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