Ramalho diz que governo não tem votos e votação da Previdência em fevereiro é muito difícil
BRASÍLIA (Reuters) - Presidente da Câmara em exercício, o deputado Fábio Ramalho (MDB-MG) disse nesta quarta-feira que o governo não tem os votos para aprovar a reforma da Previdência e que será muito difícil votar a proposta até fevereiro deste ano.
Em uma entrevista depois de cerimônia no Palácio do Planalto, Ramalho, que é emedebista mas tem um histórico de atritos com o Planalto, disse que o governo está fazendo suas avaliações, mas acredita que o Planalto chegará à mesma conclusão, de que não há votos suficientes.
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"Fevereiro não é a última chance de votar (a Previdência), mas vejo muita dificuldade", disse. "Eu penso que o governo não vai conseguir os votos. O governo está fazendo suas avaliações, mas creio que deve chegar no que pensamos."
"Pelas conversas que estou tendo acho muito difícil. Avançou muito pouco até agora", disse Ramalho, que defende ainda uma discussão da Previdência durante todo este ano para ser votada em 2019. "A discussão não está madura. É uma discussão para todos os candidatos (a presidente)", afirmou.
Na terça-feira, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse, em Nova York, também não ver com otimismo a possibilidade da Previdência ser votada em fevereiro.
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