Operadora cearense de planos de saúde Hapvida pede registro para IPO
SÃO PAULO (Reuters) - A operadora cearense de planos de saúde e odontológicos Hapvida pediu registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para realizar uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), a quarta companhia neste ano a anunciar planos de se listar na bolsa paulista.
A operação, que inclui ofertas primária (papéis novos, cujos recursos da venda vão para o caixa da empresa) e secundária (ações detidas por atuais sócios), será coordenada por Bank of America Merrill Lynch, BTG Pactual e Goldman Sachs.
A empresa criada em 1979 e que se apresenta como terceira maior empresa de assistência médico-hospitalar e odontológica no Brasil, afirma no prospecto preliminar da oferta que tinha no fim de 2017 uma carteira de clientes de cerca de 55 mil empresas e 1,6 milhão de clientes individuais.
O documento não detalha quem serão os vendedores na oferta secundária, mas informa membros da família do fundador, Cândido Koren de Lima, como acionistas controladores da companhia.
O grupo afirma ter uma rede própria de 25 hospitais, 74 clínicas, 17 unidades de pronto atendimento, 72 laboratórios e unidades de diagnósticos por imagem.
A Hapvida teve receita líquida de 3,85 bilhões de reais em 2017, alta de 26,7 por cento sobre o ano anterior. Na mesma medição, o lucro subiu 42,5 por cento, a 650,6 milhões de reais.
A empresa afirma que pretende usar os recursos da oferta primária para expansão atividades, "que pode ocorrer por meio de aquisições de carteiras de clientes, aquisições de hospitais e/ou investimentos orgânicos para ampliação geográfica da sua atual estrutura de atendimento".
Um dos projetos da Hapvida para 2018 é concluir a construção de um hospital em Joinville (SC), marcando sua entrada na região Sul do país.
O anúncio reforça a perspectiva otimismo de empresas do país com a retomada do mercado de capitais, no momento em que o principal índice de ações da B3 renova máximas históricas consecutivas. Na véspera, o Ibovespa marcou a nona sessão seguida de valorização.
Na véspera, outra operadora de planos de saúde, a Notre Dame Intermédica, havia também pedido registro para IPO, dias depois de o Banco Inter ter feito o mesmo. A fabricante de brinquedos Ri Happy pediu registro para IPO em janeiro.
(Por Aluisio Alves)
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