Turma do STF pede que PGR se manifeste sobre vazamento "internacional" de delações da Odebrecht
BRASÍLIA (Reuters) - A 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) pediu nesta terça-feira à Procuradoria-Geral da República (PGR) informações sobre apurações conduzidas pelo órgão para evitar vazamento de dados sigilosos de delações premiadas referentes a acusações internacionais feitas por executivos e ex-executivos da Odebrecht.
A medida, adotada por unanimidade pela turma, decorre de um pedido feito por advogados da empreiteira ao STF em outubro do ano passado.
Na prática, o colegiado suspendeu o julgamento e converteu em diligência a fim de colher a manifestação da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, a respeito do que tem feito sobre casos de vazamento de informações de delações do grupo empresarial.
Em outubro do ano passado, o ministro Edson Fachin, do STF, já havia decidido remeter para avaliação de Dodge se há eventual existência de crime e os responsáveis pelo vazamento de informações da delação da Odebrecht, referentes a irregularidades cometidas pela empreiteira em países estrangeiros.
Numa ofensiva que fez ao STF para evitar divulgação de dados da delação, a empresa alegou ao tribunal ter ocorrido desrespeito à manutenção do sigilo do acordo de delação da Odebrecht no caso da parte internacional.
(Reportagem de Ricardo Brito)
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