CSN mantém operação de mina Fernandinho, faz obras em barragens
SÃO PAULO (Reuters) - A Companhia Siderúrgica Nacional mantém em operação o complexo de mineração de Fernandinho, em Minas Gerais, enquanto promove obras em barragens de rejeitos da unidade que é alvo de cobranças do Ministério Público Federal estadual para medidas de garantia de estabilidade das estruturas.
Segundo a companhia, a mina de Fernandinho foi reaberta em outubro passado e atualmente produz a um ritmo de 18 mil toneladas de minério de ferro de alta concentração por mês. A empresa informou nesta terça-feira que o material está sendo usado para ajudar a enriquecer a concentração de ferro nos volumes de exportação de minério.
Na sexta-feira passada, a Justiça concedeu liminar que obriga a Minérios Nacional, parte do grupo CSN e que opera Fernandinho, a "adotar medidas emergenciais para garantir a estabilidade estrutural das barragens de rejeitos B2 e B2-auxiliar". As barragens estão na cidade de Rio Acima, na região metropolitana de Belo Horizonte.
Segundo a CSN, embora as barragens estejam comissionadas, ativas, a empresa não as utiliza desde 2008, levando os rejeitos de mineração para outras áreas da empresa. A empresa informou ainda que não houve interdição da mina de Fernandinho.
A companhia afirmou que tem promovido obras para descomissionar, remover, as barragens, e que as instalações não possuem risco iminente de rompimento, como afirmaram os promotores Cláudia de Oliveira Ignez e Francisco Chaves Generoso na ação que motivou a liminar contra o grupo.
Procurado nesta terça-feira, o Ministério Público de Minas Gerais não quis se manifestar sobre o assunto.
(Por Alberto Alerigi Jr.)
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