Fibria tem lucro de R$615 mi no 1º trimestre, alta de 87% ante um ano antes
SÃO PAULO (Reuters) - A Fibria teve lucro líquido de 615 milhões de reais no primeiro trimestre, alta de 87 por cento sobre o resultado obtido um ano antes, informou a maior produtora de celulose de eucalipto do mundo nesta quarta-feira.
A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado foi de 1,824 bilhão de reais nos três meses encerrados em março, salto ante os 644 milhões de reais apurados um antes.
O resultado foi impulsionado por vendas e preços maiores de celulose, que têm sido reajustados para cima com frequência quase mensal desde meados do ano passado, em meio à forte demanda asiática e atrasos em entrada em operação de novas capacidades produtivas no setor no mundo.
A produção da Fibria, que no mês passado fechou acordo para unir as operações com a Suzano Papel e Celulose, subiu 32 por cento no primeiro trimestre sobre o mesmo período do ano passado, para 1,588 milhão de toneladas. Com isso, a empresa elevou as vendas em 22 por cento no período, para 1,591 milhão de toneladas.
A empresa obteve retorno sobre capital investido 12,6 por cento nos três meses encerrados em março, 9 pontos percentuais acima do registro de um ano antes.
A Fibria registrou custo caixa de produção de 708 reais por tonelada de celulose, queda de 6 por cento sobre o primeiro trimestre de 2017, em um desempenho apoiado pela entrada em operação da segunda linha de produção em sua fábrica em Três Lagoas (MS). A nova unidade impactou positivamente o custo de transporte de madeira, reduziu o custo fixo e gerou maior resultado com venda de energia elétrica gerada no processo de produção de celulose.
A dívida líquida da Fibria fechou março em 12,774 bilhões de reais, alta anual de 12 por cento. A dívida líquida sobre Ebitda caiu para 2,02 vezes, em dólar, e para 2,08, em real; ante níveis de 3,79 e 3,63 vezes no primeiro trimestre de 2017.
(Por Alberto Alerigi Jr.)
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