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Viaturas do Exército escoltam caminhão-tanque para abastecer Forças Armadas no Rio

Exército foi enviado à Reduc para escoltar um caminhão de combustível  - Silvia Izquierdo/AP Photo
Exército foi enviado à Reduc para escoltar um caminhão de combustível Imagem: Silvia Izquierdo/AP Photo

25/05/2018 17h53

RIO DE JANEIRO (Reuters) - Veículos do Exército foram enviados nesta sexta-feira à Refinaria Duque de Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro, para escoltar um caminhão-tanque de combustível destinado ao abastecimento do Exército, sem relação direta com o plano de segurança anunciado pelo presidente Michel Temer para desobstruir rodovias bloqueadas por caminhoneiros, informou o Comando Militar do Leste.

Viaturas da Polícia do Exército foram vistas entrando na Reduc pouco após o anúncio de Temer no início da tarde desta sexta-feira de que autorizou o emprego de tropas federais para desbloquear estradas em meio a protestos de caminhoneiros, mas, segundo o CML, a operação de escolta não teve relação com a ação de liberação de rodovias.

"As viaturas da Polícia do Exército que foram à Reduc estão lá com a finalidade de escoltar um caminhão-tanque de combustível destinado a garantir o fluxo de abastecimento do Exército. Desse modo, o caso específico não guarda relação com a natureza do emprego determinado pelo Sr. Presidente da República", disse o CML em comunicado.

A Reduc é um dos pontos de bloqueios de caminhoneiros desde o início dos protestos contra o preço do diesel, na segunda-feira. Manifestantes impedem a entrada e saída de caminhões, além de obrigarem qualquer caminhoneiro a parar, mesmo aqueles que não desejam aderir ao movimento.

A paralisação dos caminhoneiros tem levado ao desabastecimento em várias cidades do país e afetado a produção em diversos setores da economia.

Os protestos permaneceram nesta sexta-feira mesmo após o governo federal e representantes da categoria anunciarem na noite de quinta, após sete horas de reunião, um acordo que previa o congelamento do preço do diesel nos níveis anunciados pela Petrobras nesta semana por 30 dias.

(Por Rodrigo Viga Gaier)