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Alckmin afirma ser contra intervenção militar na Venezuela, mas defende novos canais de diálogo

17/09/2018 13h32

BRASÍLIA (Reuters) - O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, afirmou nesta segunda-feira ser contra uma intervenção militar na Venezuela, mas defendeu que o Brasil abra novos canais de diálogo a fim de tentar ajudar a resolver questões da nação vizinha.

“Sou contra qualquer intervenção de natureza militar. Política feita com P maiúsculo é preciso fazer com princípios e valores", disse Alckmin em entrevista coletiva a agências internacionais e correspondentes estrangeiros na sede do PSDB, em Brasília.

"Temos que abrir o canal, a Venezuela vive uma situação extremamente grave, temos que abrir conversas e recriminar qualquer governo que não seja democrático. Defesa intransigente da democracia, isso é um valor em si próprio”, acrescentou.

O tucano defendeu também um apoio ao Estado de Roraima a fim de apoiar os refugiados venezuelanos que têm ingressado no Brasil pela fronteira em Pacaraima. Alckmin citou que o país tem uma tradição humanitária de apoiar quem precisa e, por isso, é preciso “lutar firmemente pela Venezuela”.

ABERTURA COMERCIAL

O candidato do PSDB afirmou que, se eleito, vai buscar novos parceiros comerciais para o Brasil e reduzir o protecionismo da economia brasileira. Segundo ele, esse é um caminho para recuperar o emprego e retomar a atividade econômica.

Alckmin citou novamente que o país só fechou três importantes acordos comerciais nos últimos anos, e que pretende ser um “vendedor do produto brasileiro, no bom sentido”.

“Brasil precisa ter uma inserção maior no cenário internacional”, disse. “Defendemos uma ação muito ativa e forte no sentido de acordos comerciais com a União Europeia e o TPP, vamos trabalhar para entrar no Transpacífico”, exemplificou.

O candidato disse ainda que a relação do Brasil com a China é boa e tende a crescer. “A China é um grande investidor do Brasil, um grande parceiro comercial, é importantíssima (essa relação)”, afirmou, sem detalhar ações que poderia ter com o país mais populoso do mundo.

(Por Ricardo Brito)