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Aéreas obtêm vitória no Congresso dos EUA para derrubar "tarifas razoáveis"

22/09/2018 14h51

Por David Shepardson

WASHINGTON (Reuters) - A indústria de companhias aéreas dos Estados Unidos conseguiu uma vitória neste sábado, no Congresso, ao derrubar planos de tarifas "razoáveis e proporcionais" para bagagens e mudanças de voos, embora parlamentares tenham incluído outras proteções aos passageiros.

Após semanas de negociações, um projeto de lei com 1.200 páginas para re-autorizar a Administração Federal de Aviação (FAA) foi revelado, no começo do sábado, exigindo que a FAA estabeleça dimensões mínimas para os assentos dos passageiros --inclusive espaço para as pernas e largura-- e proíba que companhias áereas removam passageiros involuntariamente de voos, após eles terem passado pelo portão de embarque.

Em abril de 2017, um vídeo viralizou nas redes sociais, com um passageiro de 69 anos, David Dao, sendo arrastado de um voo da United Airlines, no Aeroporto Internacional O’Hare, de Chicago, depois que ele se recusou a ceder seu assento para dar espaço a membros da tribulação.

A United pediu desculpas e prometeu não remover passageiros sentados para dar espaço a outros passageiros.

Mas as companhias aéreas pressionaram contra novas regras limitando tarifas.

O faturamento delas com bagagem e mudanças de reservas aumentou de 5,7 bilhões de dólares, em 2010, para 7,5 bilhões em 2017. Outras tarifas não são reportadas para os reguladores.

O Congresso deve votar a medida na próxima semana, antes do prazo de 30 de setembro.

O grupo American Airlines tornou-se a última grande companhia aérea, na quinta-feira, a aumentar o preço da primeira bagagem de 5 dólares para 30 dólares, juntando-se à Delta Air Lines, United e JetBlue.