Microsoft supera previsões de resultado trimestral com apoio da área de computação em nuvem
(Reuters) - A Microsoft superou as estimativas de Wall Street em receita e lucro no resultado trimestral divulgado nesta quarta-feira (24), à medida que mais empresas assinaram pacotes de serviços de computação em nuvem e providos pelo conjunto de softwares corporativos da companhia.
A ação da Microsoft, que subiu mais de 21% nos últimos 12 meses, subiram 2,5% no "after-market" (negociação fora do pregão regular).
Grande parte do crescimento recente da Microsoft foi impulsionado pela área de computação em nuvem, que se beneficiou de empresas que buscam usar a tecnologia para reduzir custos de software e hardware.
O Azure, serviço de computação em nuvem da Microsoft, tem 18% do mercado global no segmento, tornando-se o segundo maior provedor de serviços da indústria depois da Amazon Web Services, de acordo com estimativas de abril da empresa de pesquisa Canalys.
Mas o principal produto de computação em nuvem da Microsoft registrou um crescimento mais lento em relação ao trimestre anterior. A expansão da receita do trimestre encerrado em setembro foi de 76%, abaixo dos 89% do trimestre anterior.
O foco da Microsoft em plataformas e aplicativos em nuvem está ajudando a ofuscar a queda na demanda por computadores pessoais, que afetou as vendas do sistema operacional Windows.
A receita da divisão de computação pessoal da Microsoft, a maior em faturamento da companhia, cresceu 14,6%, a US$ 10,75 bilhões. Esse número superou a estimativa de analistas de US$ 10,13 bilhões. A unidade inclui Windows, console de videogame Xbox, publicidade atrelada a buscas online e computadores pessoais.
A receita da unidade de produtividade e processos de negócios da Microsoft, que inclui o Office 365, subiu 18,6%, para US$ 9,77 bilhões, superando a expectativa média de analistas de US$ 9,4 bilhões, segundo dados do Refinitiv.
No geral, a receita da empresa de software subiu de US$ 24,54 bilhões para US$ 29,08 bilhões, acima da estimativa média de analistas, de US$ 27,9 bilhões, segundo dados do Refinitiv.
O lucro líquido subiu para US$ 8,82 bilhões, ou US$ 1,14 por ação, ante US$ 6,58 bilhões, ou US$ 0,84 por ação, um ano antes. Analistas esperavam ganhos de US$ 0,96 por ação.
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